domingo, 29 de junho de 2008

Tempo e espaço

Hoje entendo melhor que tempo e espaço são conceitos e não apenas a divisão/duração dos horários, dos períodos letivos, das disciplinas ou distribuição das salas como normalmente se pensa quando falamos em tempo e espaço.

O espaço da escola é um espaço dividido, com lugares predestinados que não se misturam. O tempo da escola é um tempo com momentos destinados as atividades que também não se misturam. Cada um faz a sua parte, dentro da sua sala e a escola acaba trabalhando de forma individual e muito pouco coletiva.

Nós, como educadores em formação, refletindo, estudando e aprendendo precisamos levar esses questionamentos para a escola e fazer com que nossos colegas, assim como nós, “despertem” para a compreensão de que de forma coletiva é que atingiremos o objetivo da educação: formar pessoas questionadoras, críticas e agentes da transformação social.

Com certeza a noção de tempo e espaço como conceitos foi um aspecto que considero muito importante para meu crescimento profissional, aprender a respeitar o tempo de cada criança.

O estudo dos grupos sociais também foi importante, pois proporcionar a integração da criança em grupos sociais diversos, complementares da família, tendo em vista o desenvolvimento da sociabilidade passa a ser um objetivo de minhas aulas.

E o planejamento aberto, de acordo com a realidade do aluno, com seus conhecimentos também foi um aspecto importante para minha aprendizagem.

Sendo assim espero ajudar meus alunos a entenderem que Estudos Sociais não é um estudo do passado, mas que é um processo em permanente construção e cada um é um sujeito que faz parte dessa história.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Auto-avaliação

A auto-avaliação é um meio de crescer, refletindo sobre o que se pensa e o que se faz, ou seja, se nossas ações são coerentes com nossas idéias.

Essa atividade Trabalhando com perguntas foi mais uma maneira de despertar em nós, alunos, a curiosidade e a busca pelo novo através de uma reflexão sobre nossa prática relacionada com as teorias, estimulando o processo de ação-reflexão-ação.

As discussões nos fóruns contribuíram muito para meu entendimento sobre a importância do desafio, da provocação, do estímulo às descobertas, do fazer pensar.

Apesar de ser filha da escola tradicional, sempre procurei inovar, buscar alternativas para tornar minhas aulas significativas para as crianças, mas vejo que faltava a teoria, principalmente a teoria que é possível relacionar com a prática. Hoje, continuo buscando novas alternativas, mas entendo o porquê do que faço e tenho objetivos mais claros.

domingo, 15 de junho de 2008

Fazer Perguntas.

Muito do que temos estudado nesse curso nos faz pensar nas situações reais da sala de aula e repensar a questão da educação como meio de fazer as crianças pensarem por si mesmas, tornarem-se independentes e críticas ou como transmissão de conteúdos e memorização de fatos, fórmulas ou regras sem a devida compreensão.
A mudança é difícil, há resistências, mas felizmente também há educadores trabalhando para que essa mudança aconteça. E através dessas pessoas, de suas idéias e ações é que está sendo construída uma rede de aprendizagens que vai se expandindo cada vez mais, vai despertando novas pessoas a refletirem sobre suas práticas, procurando entender a importância de conhecer a realidade do aluno e seus conhecimentos para trabalhar de forma a tornar a educação um meio de transformação social.
De acordo com o texto Fazer Perguntas, as crianças precisam de modelos com os quais possam se identificar, de exemplos de ações coerentes com suas idéias. Sendo assim, nós como educadores devemos nos perguntar: \"Estou sendo para as crianças um modelo de pessoa que questiona constantemente, que sempre está buscando respostas mais apropriadas, que está mais interessada no diálogo e na descoberta do que na memorização dos fatos?\" Como encaminho as perguntas que as crianças fazem? Utilizo essas perguntas como pontp de partida para algum planejamento ou pesquisa ou dou respostas prontas e encerro o assunto?

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Pequenas atitudes fazem a diferença

Desde que a vida apareceu no nosso planeta, um processo evolutivo muito lento levou ao aparecimento de milhares de espécies de seres vivos, cada uma muito bem adaptada às condições do seu ambiente, interligadas umas às outras, em perfeito equilíbrio e harmonia. Os seres humanos também viveram em equilíbrio com a natureza por milhares de anos. Nos últimos séculos, entretanto, com o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, passamos a nos sentir donos de tudo o que a natureza oferece. Sem nenhuma preocupação com o seu funcionamento passamos a explorar seus recursos naturais, espalhando a destruição e a poluição por toda parte. Hoje já sabemos que somos apenas um fio na teia da vida e que tudo está interligado.Qualquer intervenção que provocarmos se refletirá no funcionamento geral da natureza, muitas vezes de maneira imprevisível.

E é diante disso que surge a questão da educação ambiental, enquanto uma ação estratégica em busca de formação de indivíduos capazes não mais de dominar, mas de seguir/guiar a natureza. Para Morin, ”Este novo casamento entre a natureza e a humanidade necessitará, sem dúvida, de uma superação da técnica atual que por sua vez necessita de uma superação do modo de pensar atual, inclusive científico”. Nesta reforma do pensamento, a educação básica parece assumir um papel central. ‘A verdadeira reforma do pensamento não pode começar pela academia e pelo Collège de France, onde, aliás, ela seria impossível para a maioria dos membros destas honráveis instituições; ela deve começar no nível do ensino que se chama elementar.”(Morin apud PETRAGLIA, 1995, p. 83)”.

Sendo assim a educação ecológica se constrói muito mais a partir da prática, quando fazemos coisas concretas e é aí que temos, como educadores, um papel fundamental: levar nossos alunos a acreditarem que é possível mudar e que as atitudes, mínimas que sejam, de cada um fazem a diferença para manter o equilíbrio do meio ambiente.

domingo, 1 de junho de 2008

Projeto Sítio do Pica-pau amarelo.

Trabalhamos na escola, no mês de maio, com o projeto Sítio do Pica-pau amarelo. O projeto teve como objetivos:
*A valorização da leitura, através de leituras e produções de textos, individuais e coletivos.
*Resgatar o foclore brasileiro, pelas suas lendas, brincadeiras antigas, cantigas de roda e brinquedos inventados.
*Trabalhar a importância da alimentação saudável.
*Integração da família com a escola.
Foi um trabalho muito produtivo e as crianças participaram ativamente, demonstrando alegria e entusiasmo na realização das atividades, trocavam idéias com os colegas de outras turmas, brincavam no pátio com as brincadeiras antigas e com seus brinquedos inventados, produziram textos, confeccionaram os personagens, fizeram dramatizações, construiram maquetes do sítio, assistiram filmes, desenharam, modelaram, as mães fizeram bolinhos de chuva da Tia Nastácia para o nosso piquenique, enfim foram muitas atividades e um momento de muita interação.
No final fizemos uma grande exposição de todos os trabalhados realizados por todas as turmas do currículo por atividade, com uma visita muito importante: a Emília, que distribuiu até suas pílulas falantes.