sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Necessidades educacionais especiais.

Existem muitas incertezas por parte dos profissionais da escola sobre como trabalhar com as crianças e jovens com necessidades especiais. Infelizmente não acontece o que deveria na prática, pois toda escola deveria trabalhar coletivamente, sendo todos responsáveis pelo desenvolvimento do trabalho, mas o que observo é que o professor que trabalha com alunos especiais fica responsável, de forma individual, pelo êxito ou não desse aluno, enquanto esse deveria ser um trabalho assumido por toda a comunidades escolar.
O PPP precisa atender ao princípio da flexibilização, para que o acesso ao currículo seja adequado às condições do aluno, respeitando suas necessidades e favorecendo seu progresso escolar. Essa flexibilização exige adaptações no currículo e na avaliação.
No PPP da escola onde trabalho, encontrei como fundamentação teórica:
“Para garantir a efetiva inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais, o professor e a escola devem estar convencidos de sua importância na formação e inserção social deste aluno”.
“O Projeto educativo da escola contempla como desafio à inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais”.
Quanto à avaliação está escrito no Regimento Escolar:
“O aluno com necessidades educacionais especiais devidamente diagnosticadas, serão avaliados considerando-se as habilidades e competências demonstradas, levando-se em conta suas necessidades e potencialidades.
As habilidades e competências demonstradas pelo aluno em relação aos objetivos e conteúdos curriculares de caráter funcional e prático, no seu processo de construção do conhecimento, serão registradas em relatório específico.”
Sei que não existem receitas prontas para esse trabalho e nem poderiam, pois cada caso é um caso e tem suas próprias necessidades e potencialidades. Mas sinto-me muito sozinha do desenvolvimento do trabalho, observo progressos em relação a socialização do meu aluno e também alguns progressos na área cognitiva, mas fico com uma dúvida constante: Será que eu poderia ajudar meu aluno a ter progressos mais significativos se tivesse uma formação para mediar o processo de aprendizagem dessa criança? Ou Será que seria diferente se um professor especializado de rede municipal trabalhasse junto comigo, orientando e discutindo as possibilidades de ajudar essa criança a progredir?
De acordo com a Resolução CNE/ CEB nº 02/ 2001, no artigo 18, § 4 – “Aos professores que já estão exercendo o magistério devem ser oferecidas oportunidades de formação continuada, inclusive em nível de especialização, pelas instâncias educacionais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”. Na prática, eu nunca participei de nenhuma formação continuada tratando desse tema.
Também de acordo com a lei, o professor de classe regular deve ser capacitado. De acordo co o artigo 18, § 1º “São considerados professores capacitados para atuar em classes comuns com alunos que apresentam necessidades educacionais especiais àqueles que comprovem que, em sua formação, de nível médio ou superior, foram incluídos conteúdos sobre educação especial adequados ao desenvolvimento de competências e valores para [...]”. Em minha formação não foram incluídos conteúdos sobre educação especial, então não sou capacitada, no entanto isso não é levado em conta quando as crianças chegam a escola.
Sendo assim acredito na possibilidade de crianças especiais demonstrarem que podem aprender, que podem conviver com outras crianças e principalmente não só com crianças especiais, mas com qualquer criança acredito muito na importância de confiar na capacidade de cada um, pois isso eleva sua auto-estima e eles acreditam em si mesmos, mas não posso deixar de comentar a necessidade de um apoio, de Políticas Educacionais menos preocupadas com a burocracia e mais com a prática efetiva oferecendo recursos necessários e oportunidades para a prática das leis e de um trabalho coletivo de toda a comunidade escolar.

domingo, 30 de novembro de 2008

Participação

Estudamos nesse semestre conceitos importantes e necessários para uma gestão democrática, mas o mais significativo para mim foi o conceito de participação. No inicio do semestre, em um trabalho da interdisciplina de Organização e Gestão Escolar, descrevi o conceito de participação como “um movimento de luta de uma comunidade por uma sociedade mais justa, igualitária e por direitos sociais”, um conceito amplo e pouco refletido, mas durante o semestre, com as leituras, reflexões, trabalhos realizados e principalmente relacionando teoria e prática, posso concluir que a participação é a base de uma gestão democrática, participação de todos os segmentos, com respeito por idéias diversas, reflexão sobre os conflitos e igualdade de expressão para todos os envolvidos no processo educativo.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Participação, a base da gestão democrática

As ações da escola não devem ser impostas, mas discutidas por todos os envolvidos no processo educativo. O Conselho Escolar, formado por representantes de todos os segmentos, deve possibilitar a articulação de idéias, a consideração de pontos de vista diferentes, fazendo do conflito uma forma de promover a construção de uma gestão democrática baseada na participação, no respeito e na valorização de todas as idéias.
A participação é necessária na construção de uma escola de qualidade, mas ainda precisamos aprender muito, precisamos entender e aceitar a opinião de todos, darmos liberdade de expressão a todos, sem nos sentirmos “os donos do saber”, assim estaremos caminhando para a verdadeira gestão democrática, onde cada um deve assumir o compromisso de lutar por uma educação de qualidade.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Valorização profissional

Infelizmente nossa profissão está muito desvalorizada, falta investimento na educação, o poder público diz que a educação é que vai resolver os problemas do país, mas sabemos que a educação só é prioridade nos discursos políticos.
Trabalho em uma escola urbana, com um amplo espaço físico e salas de aula bem espaçosas. Não temos excesso de alunos nas salas, trabalhamos com um número adequado de alunos por sala. Possuímos biblioteca, que deveria estar mais bem equipada e atualizada, laboratório de apoio pedagógico, que trabalha com poucos recursos. Infelizmente a informática ainda não chegou na escola, não temos sala de informática. Não temos CPM e nem Grêmio de estudantes, apenas o Conselho Escolar que conta com participantes de todos os segmentos, mas não divulga as decisões tomadas. E isso também é culpa nossa, aprendi isso nesse semestre, compreendendo e refletindo sobre o sentido real da palavra participação. Estamos acomodados, trabalhamos de forma individual, não cobramos aquilo que temos o direito de saber e muitas vezes apenas criticamos.
Ultimamente estamos sendo atingidos pela violência, o que está desanimando muitos professores, pois não temos apoio para enfrentar essas situações de risco, de violência e principalmente há a falta de envolvimento da família, que participa muito pouco do processo de aprendizagem dos seus filhos..
Temos muitos problemas com a evasão escolar e com o desinteresse dos alunos, mas estamos trabalhando com quadro e giz, descontextualizados da realidade da maioria das crianças, que estão sendo criadas com a internet, celulares, máquinas digitais, videogames, com a tecnologia. É necessário investir mais em recursos atualizados e na formação dos professores, que participam da formação continuada, muitas vezes, com temas fora da realidade das escolas.
Quanto a minha formação, em nível superior, está sendo muita bem aproveitada, pois os conhecimentos da formação do magistério já não eram suficientes para os desafios das situações do dia-a-dia na sala de aula. Assim o PEAD surgiu como uma forma de aprendizagem que está ajudando a superar esses desafios, principalmente pelo fato de já termos experiência profissional e através dela podemos refletir as teorias ao mesmo tempo em que os conhecimentos teóricos ajudam na reflexão crítica da nossa prática. Apesar de tudo, jamais deixarei de acreditar na educação e no potencial de cada ser humano.

domingo, 9 de novembro de 2008

Mensagens Subliminares

As mensagens subliminares são percebidas inconscientemente e podem influenciar os comportamentos das pessoas através dos estímulos que provocam no subconsciente.
Segundo Calazans (1999) “essas mensagens ficam latentes e só são ativadas na hora em que forem requisitadas”.
Segundo Ferrés (1998) “apesar da racionalidade dos homens, estes tomam atitudes baseadas, na maioria das vezes, em estímulos inconscientes”.
A mídia é uma poderosa ferramenta de persuasão. Segundo Ferrés (1998) “informação é poder, e a informação está cada vez mais concentrada nos grandes veículos de mídia. Diante disso passa a existir um controle muito grande sobre que tipo de informação deve ser transmitida, de acordo com o propósito desejado, no caso, a manipulação implícita”.
Segundo pesquisas as mensagens subliminares podem ser usadas de forma negativa para manipulação da mente das pessoas, mas também podem ser usadas de forma positiva na área da saúde, para auxiliar no tratamento de fobias, manias e compulsões e da educação, auxiliando na aprendizagem de idiomas, como nos cursos nos quais fitas tocam no travesseiro e aprende-se dormindo.
Muitos estudiosos tratam esse tema como sensacionalismo, devido à associação das mensagens subliminares ao misticismo ou satanismo presentes em muitos sites amadores. Isso gera um descaso por parte da sociedade e dos governos, que não se preocupam com as conseqüências desses estímulos negativos.
A mídia exerce grande influência nas ações das pessoas, mas principalmente as crianças e os adolescentes são facilmente influenciados. Segundo Erickson, a fase da identidade x confusão de papéis, ou seja, a idade da adolescência é um período de construção da própria identidade, período das incertezas, fácil de ser influenciado.
Nós, educadores, precisamos estar atentos, pois alguns programas de televisão, por exemplo, proporcionam formas violentas de resolver conflitos, violência essa, muitas vezes, sendo exposta de forma subliminar em vários tipos de programas.

sábado, 1 de novembro de 2008

GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA

Projeto Político Pedagógico (PPP)
*É um meio de conquistar e fortalecer a autonomia da escola.
* É condição indispensável para guiar as práticas educativas.
*Deve ser organizado e embasado por teorias e concepções de conhecimento.
*Um desafio e uma oportunidade de refletir a prática da escola na tentativa de mudanças para novas práticas pedagógicas contextualizadas com a realidade escolar.
*É um processo aberto às mudanças necessárias durante sua concretização.
*Busca encontrar possibilidades de intervenção nos problemas encontrados pela comunidade escolar.
* Exige o envolvimento e ações articuladas de todos os segmentos escolares.

Regimento Escolar
*Dá sustentação legal aos princípios do PPP.
* Normatiza e rege as leis da escola, permitindo novos ajustes ao currículo.
* Diz respeito à operacionalização do PPP, como a escola pretende organizar as ações previstas no PPP.
* Deve ser construído com a participação de todos os segmentos escolares.

O PPP e o RE devem estar em sintonia e serem, constantemente, reavaliados e ajustados, para que a ação educativa aconteça de fato.De acordo com o texto Regimento Escolar e Projeto Político Pedagógico: espaços para a construção de uma escola pública democrática de Maria Beatriz Gomes e Mariângela Bairros “... Para isso, é indispensável perceber a relação entre os desejos e as regras institucionais como um processo que agrega valor simbólico às decisões institucionais, colocando-as, portanto, acima do cumprimento de exigências burocráticas”.
Enfim, para uma real gestão escolar democrática é necessária à construção do PPP e do RE, com a intenção de ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola, de forma sistematizada, coletiva e participativa.
De acordo com o texto Educação Escolar - Projeto Pedagógico de Ilza Rodrigues Jardim “Acredito que homens e mulheres que trabalham em educação precisam ocupar este espaço, o de construir um projeto pedagógico. Precisa-se ser uma voz que necessita de outras vozes; precisa-se aprender a lidar com o diverso, com o jeito de falar do outro, de seu pensar; precisa-se deixar de tolerar e aceitar; precisa-se aprender a lidar com as diferenças culturais que se fazem presentes no espaço de educar e ensinar”.

domingo, 26 de outubro de 2008

Mensagens Subliminares

Estamos realizando um trabalho em grupo na interdisciplina de Psicologia da vida adulta, o tema escolhido pelo meu grupo foi mensagens subliminares.

Encontramos muitos tipos de Propaganda Subliminar

Na rua, por onde transitamos: Quando estamos caminhando ou dirigindo por uma rua, avenida, estrada, nossa audição e visão captam milhões de informações, conscientes e inconscientes, que poderão ser recordados horas ou dias depois (conscientes) e que não conseguimos lembrar (inconscientes), pois bem, no segundo caso, se passamos por um outdoor estrategicamente planejado com mensagem subliminar, pelo anunciante, enquanto nossa visão consciente fixa no nome do anunciante, a imagem de fundo passa desapercebida, ficando o nome gravado no nosso consciente e a imagem de fundo no inconsciente – e essa imagem inconsciente ficará como uma Mensagem Subliminar na nossa mente, influenciando futuramente na sua tomada de decisão.

Empresas estão investindo pesado em merchandising de outdoor, seqüencialmente em grandes avenidas (a exemplo de São Paulo), com lindos visuais e iluminados, chamando a atenção do motorista e seus acompanhantes, conforme vamos deixando um outdoor para trás, outro vai surgindo; com a rapidez do carro, a pessoa sempre vai observando as figuras ilustrativas; a mensagem escrita, normalmente curta e objetiva, vai direto para mente inconsciente – na hora da opção de escolha, na aquisição do produto, o poder do merchandising falará mais alto, é a "senha" para escolha, implantado na mente.

Nos estabelecimentos comerciais: Quantas vezes você sentou-se à mesa de um restaurante, o garçom veio e lhe perguntou: "o que vai beber?" – (numa parede do restaurante, em ponto estratégico, estava um cartaz com a propaganda de uma determinada bebida) – você não observou conscientemente o cartaz – mas com certeza ele influenciará na sua tomada de decisão naquele momento.

Nos veículos de comunicação: O Subliminar tem seu potencial melhor aproveitado quando inserido dentro da programação normal do que nos intervalos comerciais, burlando assim, os mecanismos de defesa do consumidor.

Exemplo clássico de mensagem subliminar está no filme Blade Runner, de 1982, onde a Coca-Cola usa o filme, como merchandising.

O Merchandising, como é conhecida esta técnica subliminar, tem sido constantemente usada por grandes empresas, para induzir o público consumidor, ressaltando que nós, Seres Humanos somos psicosomatizadores.

No filme Blade Runner, todo o quadro é preenchido por uma poluição visual urbana com dezenas de anúncios, nunca focalizados plenamente graças ao timing rápido das mudanças de enquadramento, movimento ágil da câmera focando os atores em ação e a edição com rápidos e freqüentes cortes nervosos que estonteiam, como um vídeo clipe.

Os cenários com fundos subliminares são imperceptíveis graças à edição veloz. Não a tempo de efetuar uma varredura ocular pela tela. Assim, o espectador focaliza os atores e deixa-se envolver pela trama da narrativa, enquanto sua visão periférica recebe subliminarmente as dúzias de anúncios que pagaram o filme.

O Merchandising pode ser definido como toda a inserção comercial em shows, novelas, filmes e eventos, porém não é um comercial direto do produto.

Quem não se lembra de já ter visto em alguma novela um personagem bebendo aquela cerveja cujo rótulo e marca aparecem claramente na imagem ou então em uma partida de futebol você notar a existência de várias placas colocadas ao longo do campo exibindo marcas ou nomes de produtos, enquanto sua atenção está nas jogadas, sua mente inconsciente vai captando as propagandas do campo, inclusive aquelas inseridas pela emissora, durante a transmissão dos jogos.

Inserido em histórias como filmes ou novelas, quanto mais aparece o produto, melhor é o resultado do merchandising. Basta que se perceba a sua presença.

sábado, 18 de outubro de 2008

Projeto Político Pedagógico

Projeto Político Pedagógico é um documento que traça os rumos da prática pedagógica na escola, que prevê ações que incluem a organização curricular e a avaliação. Deve ser construído com a participação dos diferentes segmentos e levando em conta a realidade da comunidade onde a escola está inserida.
Durante a realização desse trabalho, analisando o PPP e o Regimento da escola Nossa Senhora Aparecida e lendo o texto Organização Curricular da Escola e Avaliação da Aprendizagem de Maria Beatriz Gomes da Silva, refleti sobre o que realmente acontece no nosso dia-a-dia e acredito que temos muitas coisas importantes escritas que, infelizmente, não acontecem na prática. Por exemplo “a escola se propõe a romper com a fragmentação do conhecimento através de um planejamento coletivo...” Está escrito no PPP, mas na prática ainda há muita fragmentação e trabalho individualizado dos professores.
As mudanças estão começando a acontecer, mas de forma muito lenta, pois a resistência é muito grande e a participação efetiva muito pequena.
Acredito que o Currículo precisa de mais flexibilidade, o que já existe, pois de acordo com o texto “Esta flexibilidade contida na atual LDB, apesar de mais de dez anos de sua promulgação, ainda representa algo novo para as escolas e para os profissionais da educação...”, ou seja, para muitos é preferível ficar com suas certezas do que enfrentar os novos desafios e assim continuam trabalhando da mesma forma e ao mesmo tempo com todos, sem respeitar a individualidade do aluno.
Quanto à avaliação acontece da mesma forma, as mudanças são lentas, pois a concepção da maioria dos profissionais ainda é de classificação e não a concepção formativa, que se preocupa com o processo de aprendizagem do aluno.
Muitos professores questionam a avaliação e começam a lançar um novo olhar sobre esse tema, entendendo a avaliação como uma forma de orientar os alunos em suas dificuldades, mas muitos ainda utilizam apenas a aplicação de instrumentos para verificação da quantidade de informações que os alunos receberam, tratando-os de maneira fria, sem levar em conta o lado humano e, talvez, por isso temos tantos problemas com a disciplina dos alunos.
Acredito que na escola onde trabalho é necessário trabalhar mais de forma coletiva e interdisciplinar, buscando articulações entre todos os segmentos da escola, com um currículo mais flexível, de forma mais humana e compreendendo a avaliação como um processo que ocorre no dia-a-dia, com o objetivo de orientar o aluno e ajuda-lo na superação de suas dificuldades.
Enfim o que importa é integrar teoria e prática na dinâmica curricular, dentro de uma gestão democrática, acabando, aos poucos, com a prática de repetição e repasse de conteúdos para uma prática que se preocupa com a formação de cidadãos sujeitos de sua própria história. Sendo assim concordo com o texto quando diz “... a escola precisará, também, organizar espaços e formas diferenciadas de atendimento, a fim de evitar que uma defasagem de conhecimentos não se transforme numa lacuna permanente”.

sábado, 11 de outubro de 2008

Superando dificuldades

"Para ser feliz, é preciso que você acredite em seus ideais, que acredite em seus sonhos em suas próprias capacidades. Não tenha dúvidas de que tudo é possível, quando realmente queremos. Esteja confiante em você. Sem se preocupar se vai ou não conseguir chegar lá. Pois, para ter esta resposta, é preciso tentar antes. Então, junte todas as suas forças, esteja determinado, e, principalmente, acredite que, com força de vontade, você alcançará todos os seus objetivos. Mesmo que chegue ao topo todo machucado, pelas barreiras e pedras no caminho, lembre-se que conseguiu superar suas próprias incapacidades, e agora é um VENCEDOR. E uma das pessoas mais felizes, por não ter desistido diante da primeira barreira.”
Hoje li esse pensamento e acho que é realmente o que aconteceu comigo nesses últimos dias, em relação ao trabalho com o PA, durante muitas semanas tentando postar e editar o trabalho e encontrando muitas dificuldades, procurando ajuda, tentando várias vezes e de várias maneiras, mas nunca desistindo apesar da frustração e do desânimo que às vezes batia.
Estou muito animada e feliz por ter conseguido superar essa dificuldade e como diz o pensamento, agora sou uma vencedora.

domingo, 5 de outubro de 2008

Educação Inclusiva

No dia 02 de outubro, a professora Drª Soraia Napoleão Freitas da Universidade Federal de Santa Maria, fez uma palestra para os educadores de Gravataí com o tema A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva: Desafios e Perspectivas.
Um tema muito complexo e instigante.
O que mais chamou minha atenção foi à importância da participação de cada um nesse processo. Estamos estudando sobre a participação nas interdisciplinas de Gestão e Organização do Ensino Fundamental, mas ouvindo a professora Soraia ficou ainda mais evidente a real importância da participação de cada um, pois de acordo com suas palavras “Nós formamos o Sistema e depende de nós a mudança”.
Para a inclusão não há receita pronta, mas caminhos e possibilidades.
A inclusão deve ser um movimento coletivo, sustentado por uma legislação, mas que vai além da letra fria da lei, já que é um trabalho coletivo que precisa de uma ação consciente, de profissionais competentes que tragam propostas de provocação, de desafios para desestruturar o que está posto com a possibilidade de voltar atrás caso o caminho escolhido não alcance os objetivos esperados.
A inclusão necessita de flexibilidade curricular, mudança de concepção, acessibilidade além das barreiras físicas, ou seja, as atitudinais, aceitar a pessoa como ela é, o respeito social.
A escola precisa ser um todo, um todo que vai além das políticas públicas, ser um todo como ação. A inclusão não é um trabalho de dois ou três professores, mas de todos nós, verdadeiros educadores.

domingo, 28 de setembro de 2008

Aprendizagem

O processo de construção do conhecimento, tanto da criança como do adulto, tem como pressupostos básicos a intensificação das relações entre professor-aluno e os aspectos afetivos emocionais. Aspectos afetivos que não são somente o contato físico, mas a valorização do aluno, um elogio ao seu trabalho, mesmo que ele não esteja totalmente dentro do esperado, o professor deve fazer as críticas construtivas do que precisa melhorar, mas também procurar destacar o que tem de positivo, reconhecer seu esforço, motiva-lo sempre e dar abertura para sua expressão.
A aprendizagem do adulto difere da criança, pois o adulto tem necessidade de saber porque ele precisa aprender algo, no que isso será útil em sua vida, o adulto, por ter vivido mais tempo, possui muitas experiências de vida, que precisam ser levadas em conta e utilizadas na intervenção do professor.
Enfim a aprendizagem das crianças, normalmente é centrada nos conteúdos de aprendizagem enquanto a aprendizagem do adulto é centrada nas suas necessidades reais de vida. Mas ambas precisam de afeto, motivação, auto estima e respeito às suas individualidades.
"As escolas deveriam entender mais de seres humanos e de amor do que de conteúdos e de técnicas educativas. Elas têm contribuido em demasia para a construção de neuróticos por não entenderem de amor, de sonhos, de fantasias, de símbolos e de dores".
Cláudio Saltini

domingo, 21 de setembro de 2008

Currículo escolar

Ao pensarmos o currículo escolar, devemos perceber que nem tudo o que a escola ensina, o aluno aprende e, nem tudo que o aluno diz ter aprendido na escola, a escola assume como resultado de seu ensino, por isso, devemos levar em conta a realidade dos alunos e da comunidade, já que currículo são as diversas experiências que o aluno tem no ambiente escolar, que oportunizam a construção de conceitos, o desenvolvimento de habilidades, o sentir, o pensar, o se adaptar, o valorizar e o respeitar, considerando, também, todas as condições do ambiente de aprendizagem que interferem nas relações sociais, na sala de aula e na escola.
Para isso é necessária uma adequada seleção e uso acertado das melhores estratégias didáticas, que não poderão ser independentes do conteúdo, dos objetivos e do contexto.
O currículo precisa ser flexível, um conjunto de situações e atividades que vão surgindo e que os alunos e os professores reelaboram conjuntamente.
Segundo Paulo Freire “A organização do currículo escolar deve reconhecer outras formas de inteligência além da lingüística e lógico-matemática, que reflita e apreenda o homem no contexto do seu universo. É preciso um ensino flexível às necessidades individuais do aluno”.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

O desenvolvimento humano

Erikson estudou o desenvolvimento humano-psicossocial baseado em oito estágios, sendo que todos têm um componente positivo e outro negativo, que de uma forma ou de outra, vão intervir na conduta do ser humano, influenciando no desenvolvimento dos estágios seguintes. Nessa teoria os mecanismos de construção da personalidade estão associados às condições de vida social, que produzem experiências individuais.
Maturana estuda o desenvolvimento humano sem levar em conta etapas distintas, mas a partir da biologia do conhecimento, acredita que o homem vai adquirindo conhecimento com a vida, integrado nas interações com o meio e acentua a importância das emoções no desenvolvimento humano, na forma de agir das pessoas, ou seja, a emoção influencia em nossas ações. De acordo com o autor, os seres humanos são seres amorosos, que por natureza aceitam o outro. Mas vivemos em uma cultura que nega essa natureza amorosa. As crianças, por exemplo, naturalmente se aceitam, o preconceito é consequência de um aprendizado cultural e social.
Trazendo a teoria de Maturana para nossa prática, observo que a educação está muito voltada para o racional e o que precisamos é valorizar mais as emoções, equilibrar o racional e o emocional. Refletindo sobre isso, fiquei pensando em como está sendo desenvolvido meu trabalho, como as emoções interferem? Não as emoções como sentimentos, mas como \" disposições corporais dinâmicas que definem os diferentes domínios de ação em que nos movemos.\" ( MATURANA,1999).

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR EM UMA PERSPECTIVA DEMOCRÁTICA


O modelo de administração burocrática vem cedendo lugar a uma administração democrática, onde a centralização de poder está sendo substituída pelas negociações e discussões entre os segmentos das escolas – pais, alunos, professores e funcionários.

Esse processo de gestão democrática não é função exclusiva do gestor, mas de um trabalho participativo, envolvendo todos os segmentos que fazem parte da escola.

Na gestão democrática há uma combinação de processos que mesclam democracia representativa, através de instrumentos e instâncias formais que pressupõem a eleição de representantes, com a democracia participativa através do estabelecimento de estratégias e fóruns de participação direta, conselhos de classe, assembléias que dão fundamento a essas representações.

Os princípios de uma gestão democrática são a participação efetiva de todos os segmentos da escola, a descentralização do poder e principalmente a transparência nas negociações entre os representantes dos diferentes segmentos, que se da através do acesso de todos às informações relevantes para a tomada de decisões. A transparência deve estar presente em todas as questões administrativas, financeiras e pedagógicas.

Enfim, a gestão democrática significa a união entre instrumentos formais – a eleição de direção, conselho escolar, descentralização em todos os aspectos e práticas efetivas de participação, que precisam ser realmente efetivas e esse, talvez, seja o grande objetivo da gestão democrática.

Na escola onde atuo há uma gestão democrática com a eleição de direção e Conselho Escolar, mas em relação à participação ainda estamos em desenvolvimento, pois a mesma é muito passiva, os segmentos funcionam mais como uma instância de consulta e não no estabelecimento de diretrizes, metas, execução e avaliação. Na construção do Projeto Político Pedagógico houve a participação de todos os segmentos escolares, sendo que o segmento pais foi muito pouco representativo em relação ao número de alunos da escola, mas participaram mais como ouvintes, poucos opinam ou tomam iniciativas.

Percebo uma certa apatia e falta de motivação por parte dos professores, que fazem muitas críticas, mas não procuram soluções. Acredito que o trabalho docente é muito fragmentado, individualista, não é privilegiado o trabalho coletivo e para haver a participação efetiva de toda comunidade escolar é necessário trabalhar de forma cooperativa, com responsabilidade, flexibilidade, respeito e valorização de todos os segmentos escolares. Dessa forma estaremos contribuindo para um verdadeiro processo de gestão democrática.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Projeto de Aprendizagem

Na disciplina de Seminário Integrador V estamos trabalhando com Projeto de Aprendizagem. Na aula presencial aprendi que há uma diferença entre Projeto de Ensino e Projeto de Aprendizagem, o que julgava ter o mesmo sentido.

Através de pesquisas estou descobrindo que enquanto no Projeto de Ensino tudo é centrado no professor, segue uma seqüência de conteúdos, é como uma transmissão de conteúdos onde o aluno é apenas receptivo e repete o que foi transmitido, no Projeto de Aprendizagem o aluno é sujeito ativo, pois o projeto é baseado em suas curiosidades, é um trabalho colaborativo que envolve o professor e os alunos, o aluno é desafiado a questionar, expor suas dúvidas, pesquisar, buscar informações, fazer relações entre essas informações, interagir com os colegas e assim construir conhecimentos.

Projeto de Ensino

Projeto de Aprendizagem

Conteúdo descontextualizado, que não leva em conta os conhecimentos que os alunos já têm.

É estático.

Trabalha de forma individual.

Não desenvolve o pensamento, a busca por resoluções para resolver problemas.Basta procurar a resposta, que está pronta.

Não desenvolve a criatividade.

Os conteúdos são contextualizados com a realidade dos alunos, com seus conhecimentos, suas curiosidades.

É dinâmico.

Trabalha de forma cooperativa.

Os alunos são desafiados a pensar e buscar soluções para os problemas surgidos.

Desenvolve a criatividade.

Construção de conhecimento.

No trabalho que estamos realizando, poderíamos ter recebido temas já definidos e trabalhar sobre eles, mas ao contrário, esses temas partiram de nossas curiosidades, nossas inquietações e foram muitas, como vimos nas perguntas surgidas.

Acredito que aprenderemos muito durante esse processo de construção do Projeto de Aprendizagem.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Vida adulta

É comum ouvirmos as pessoas dizerem " Isso é coisa de adolescente", "Você não é mais adolescente para fazer isso", Você já é adulto e ainda faz esse tipo de coisa". Afinal, será que só pelo fator biológico, pela idade, as pessoas tornam-se adultas de um dia para o outro? Acredito que ser adulto envolve também o fator emocional, ou seja, o adulto é mais equilibrado, pensa mais nas conseqüências de seus atos do que o jovem. Para os adolescentes, a rebeldia, a desobediência de regras é um desafio, diferente do adulto que sabe que mesmo não gostando ou não querendo, precisa cumprir certas regras e realizar certas tarefas.

A vida adulta tem uma carga de responsabilidades impostas pela sociedade, o que é seu maior desafio. O adulto precisa assumir suas próprias escolhas, atingir uma estabilidade financeira, assumir responsabilidades pelos seus atos e seus sentimentos.

Acredito que o adulto aprende quando há uma relação com suas experiências de vida, pois o adulto já viveu muitas coisas, passou por experiências diferentes e quando consegue relacionar ou utilizar isso na resolução de problemas a aprendizagem é mais significativa.

O professor precisa valorizar todas as respostas dos alunos, fazendo relações até chegar ao conceito completo e entender que cada pessoa tem seu próprio ritmo de aprendizagem, suas individualidades, estimulando, assim, a auto-estima e a autonomia do aluno.

A aprendizagem não deve ser vista apenas como um processo de transmissão de conteúdos, pois isso não faz sentido para o adulto, mas orientadas para a resolução de problemas para que possam relacionar com situações vivenciadas no dia-a-dia, refletir sobre isso e formar novos conceitos.

O grande desafio da vida adulta é equilibrar as responsabilidades com os sonhos

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Reflexão sobre o Eixo 5

Acredito que é através da educação que teremos cidadãos autônomos, críticos e participativos, capazes de atuar com responsabilidade na sociedade em que vivem.

Como educadora tenho um papel fundamental nesse processo, procurando proporcionar aos meus alunos um ensino de qualidade e através desse curso venho refletindo, trocando experiências com os colegas, participando de discussões, revendo minha prática, fazendo relações com as teorias, ou seja, aprendendo muito junto com meus alunos no dia-a-dia da sala de aula.

Está sendo uma caminhada com grandes desafios, descobertas, momentos de alegria, de tristeza, de prazer, de ansiedade e de muita persistência.

Espero nesse V semestre continuar com os estudos teóricos relacionados com nossa prática, o que proporcionará a construção de novos conhecimentos e mudanças na vida profissional.

Para isso vou continuar dedicando algumas horas semanais aos estudos, fazendo leituras, refletindo, participando das discussões nos fóruns, solicitando ajuda dos tutores e interagindo com os colegas, já que estudamos em um curso onde aprendemos de forma colaborativa.

Desejo continuar aproveitando ao máximo a oportunidade surgida de fazer parte desse curso buscando transformações tanto pessoais como profissionais.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Aprendizagens do 4º semestre


Estou aprendendo muito, tanto como estudante quanto como professora, já que vou aplicando novos trabalhos na sala de aula e aprendendo junto com as crianças.

O mais importante para minha aprendizagem é a percepção de que é possível desvincular-se apenas da linguagem oral e escrita, trabalhar da mesma forma e dando a mesma importância à outras formas de linguagem, integrando todas as disciplinas e principalmente levando em conta os conhecimentos que nossos alunos já possuem ao entrarem na escola.

Apesar de um grande número de atividades e uma corrida contra o tempo, a interdisciplina de matemática me fez "despertar" de um sono, onde vinha a muitos anos bitolada no trabalho com a representação dos números, sua quantidade, nas operações e nos problemas convencionais.

Após nossos estudos, realização de atividades, manipulação de objetos e troca de idéias nos wikis percebi que a matemática precisa ser divertida, as crianças precisam de movimento, precisam conversar, perguntar, discutir suas idéias em grupos, rabiscar, brincar, jogar e principalmente agir. E isto está longe de encher o quadro de operações, de números vizinhos ou problemas convencionais, a velha prática tradicional.

Desafiar as crianças, trazer questões onde elas precisam criar as regras, pensar, duvidar daquilo que acham certo, manipular objetos, ou seja, onde a criança está agindo e não apenas reproduzindo o modelo que o professor ensinou, são atividades que vão levar a construção da aprendizagem significativa, já que o conhecimento matemático se manifesta como uma estratégia para a realização das intermediações criadas pelo homem.

Quanta coisa eu aprendi e coloquei em prática na sala de aula. Trabalhei com meus alunos os desafios com cálculo mental e essa é a nossa primeira atividade de aula todos os dias. As crianças chamam de atividade de pensar.Trago desafios e a cada dia eles me surpreendem com suas hipóteses. Trabalhei as quatro operações, seriação, classificação, medidas, geometria, caça ao tesouro, estimativas, problemas não-convencionais e vejo a cada dia a alegria das crianças ao serem desafiadas.

Entendi que posso trabalhar multiplicação e divisão com a 1ª série, que o importante não é o calculo armado e sim, obter a resposta, o cálculo mental.

Enfim posso concluir afirmando que realmente a matemática faz parte da vida e pode ser aprendida de maneira dinâmica, desafiante e divertida. Estou descobrindo esses novos jeitos de trabalhar com a matemática, já que pensamos matematicamente o tempo todo, resolvemos problemas durante vários momentos do dia e precisamos pensar de forma lógica. Estou aprendendo a contextualizar a matemática levando as crianças a serem sujeitos ativos, estimulando a construção do pensamento lógico e a convivência social.

Trabalhar dessa forma faz sentido para a criança e vamos trabalhando os conteúdos necessários, de forma natural e dentro de um contexto cultural.

sábado, 5 de julho de 2008

Preparação para o trabalho final

Hoje estou um pouco cansada, pois trabalhei o dia todo na Festa Junina da escola. Estou organizando meu trabalho para apresentar no dia 08/07, já selecionei os tópicos com o que foi mais significativo para mim e agora estou pensando em como apresentar, que recursos usar. Estou ansiosa com a apresentação, mas consciente de que é necessário e faz parte do processo de aprendizagem.

domingo, 29 de junho de 2008

Tempo e espaço

Hoje entendo melhor que tempo e espaço são conceitos e não apenas a divisão/duração dos horários, dos períodos letivos, das disciplinas ou distribuição das salas como normalmente se pensa quando falamos em tempo e espaço.

O espaço da escola é um espaço dividido, com lugares predestinados que não se misturam. O tempo da escola é um tempo com momentos destinados as atividades que também não se misturam. Cada um faz a sua parte, dentro da sua sala e a escola acaba trabalhando de forma individual e muito pouco coletiva.

Nós, como educadores em formação, refletindo, estudando e aprendendo precisamos levar esses questionamentos para a escola e fazer com que nossos colegas, assim como nós, “despertem” para a compreensão de que de forma coletiva é que atingiremos o objetivo da educação: formar pessoas questionadoras, críticas e agentes da transformação social.

Com certeza a noção de tempo e espaço como conceitos foi um aspecto que considero muito importante para meu crescimento profissional, aprender a respeitar o tempo de cada criança.

O estudo dos grupos sociais também foi importante, pois proporcionar a integração da criança em grupos sociais diversos, complementares da família, tendo em vista o desenvolvimento da sociabilidade passa a ser um objetivo de minhas aulas.

E o planejamento aberto, de acordo com a realidade do aluno, com seus conhecimentos também foi um aspecto importante para minha aprendizagem.

Sendo assim espero ajudar meus alunos a entenderem que Estudos Sociais não é um estudo do passado, mas que é um processo em permanente construção e cada um é um sujeito que faz parte dessa história.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Auto-avaliação

A auto-avaliação é um meio de crescer, refletindo sobre o que se pensa e o que se faz, ou seja, se nossas ações são coerentes com nossas idéias.

Essa atividade Trabalhando com perguntas foi mais uma maneira de despertar em nós, alunos, a curiosidade e a busca pelo novo através de uma reflexão sobre nossa prática relacionada com as teorias, estimulando o processo de ação-reflexão-ação.

As discussões nos fóruns contribuíram muito para meu entendimento sobre a importância do desafio, da provocação, do estímulo às descobertas, do fazer pensar.

Apesar de ser filha da escola tradicional, sempre procurei inovar, buscar alternativas para tornar minhas aulas significativas para as crianças, mas vejo que faltava a teoria, principalmente a teoria que é possível relacionar com a prática. Hoje, continuo buscando novas alternativas, mas entendo o porquê do que faço e tenho objetivos mais claros.

domingo, 15 de junho de 2008

Fazer Perguntas.

Muito do que temos estudado nesse curso nos faz pensar nas situações reais da sala de aula e repensar a questão da educação como meio de fazer as crianças pensarem por si mesmas, tornarem-se independentes e críticas ou como transmissão de conteúdos e memorização de fatos, fórmulas ou regras sem a devida compreensão.
A mudança é difícil, há resistências, mas felizmente também há educadores trabalhando para que essa mudança aconteça. E através dessas pessoas, de suas idéias e ações é que está sendo construída uma rede de aprendizagens que vai se expandindo cada vez mais, vai despertando novas pessoas a refletirem sobre suas práticas, procurando entender a importância de conhecer a realidade do aluno e seus conhecimentos para trabalhar de forma a tornar a educação um meio de transformação social.
De acordo com o texto Fazer Perguntas, as crianças precisam de modelos com os quais possam se identificar, de exemplos de ações coerentes com suas idéias. Sendo assim, nós como educadores devemos nos perguntar: \"Estou sendo para as crianças um modelo de pessoa que questiona constantemente, que sempre está buscando respostas mais apropriadas, que está mais interessada no diálogo e na descoberta do que na memorização dos fatos?\" Como encaminho as perguntas que as crianças fazem? Utilizo essas perguntas como pontp de partida para algum planejamento ou pesquisa ou dou respostas prontas e encerro o assunto?

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Pequenas atitudes fazem a diferença

Desde que a vida apareceu no nosso planeta, um processo evolutivo muito lento levou ao aparecimento de milhares de espécies de seres vivos, cada uma muito bem adaptada às condições do seu ambiente, interligadas umas às outras, em perfeito equilíbrio e harmonia. Os seres humanos também viveram em equilíbrio com a natureza por milhares de anos. Nos últimos séculos, entretanto, com o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, passamos a nos sentir donos de tudo o que a natureza oferece. Sem nenhuma preocupação com o seu funcionamento passamos a explorar seus recursos naturais, espalhando a destruição e a poluição por toda parte. Hoje já sabemos que somos apenas um fio na teia da vida e que tudo está interligado.Qualquer intervenção que provocarmos se refletirá no funcionamento geral da natureza, muitas vezes de maneira imprevisível.

E é diante disso que surge a questão da educação ambiental, enquanto uma ação estratégica em busca de formação de indivíduos capazes não mais de dominar, mas de seguir/guiar a natureza. Para Morin, ”Este novo casamento entre a natureza e a humanidade necessitará, sem dúvida, de uma superação da técnica atual que por sua vez necessita de uma superação do modo de pensar atual, inclusive científico”. Nesta reforma do pensamento, a educação básica parece assumir um papel central. ‘A verdadeira reforma do pensamento não pode começar pela academia e pelo Collège de France, onde, aliás, ela seria impossível para a maioria dos membros destas honráveis instituições; ela deve começar no nível do ensino que se chama elementar.”(Morin apud PETRAGLIA, 1995, p. 83)”.

Sendo assim a educação ecológica se constrói muito mais a partir da prática, quando fazemos coisas concretas e é aí que temos, como educadores, um papel fundamental: levar nossos alunos a acreditarem que é possível mudar e que as atitudes, mínimas que sejam, de cada um fazem a diferença para manter o equilíbrio do meio ambiente.

domingo, 1 de junho de 2008

Projeto Sítio do Pica-pau amarelo.

Trabalhamos na escola, no mês de maio, com o projeto Sítio do Pica-pau amarelo. O projeto teve como objetivos:
*A valorização da leitura, através de leituras e produções de textos, individuais e coletivos.
*Resgatar o foclore brasileiro, pelas suas lendas, brincadeiras antigas, cantigas de roda e brinquedos inventados.
*Trabalhar a importância da alimentação saudável.
*Integração da família com a escola.
Foi um trabalho muito produtivo e as crianças participaram ativamente, demonstrando alegria e entusiasmo na realização das atividades, trocavam idéias com os colegas de outras turmas, brincavam no pátio com as brincadeiras antigas e com seus brinquedos inventados, produziram textos, confeccionaram os personagens, fizeram dramatizações, construiram maquetes do sítio, assistiram filmes, desenharam, modelaram, as mães fizeram bolinhos de chuva da Tia Nastácia para o nosso piquenique, enfim foram muitas atividades e um momento de muita interação.
No final fizemos uma grande exposição de todos os trabalhados realizados por todas as turmas do currículo por atividade, com uma visita muito importante: a Emília, que distribuiu até suas pílulas falantes.













sexta-feira, 23 de maio de 2008

O Saber e o Sabor

Assisti ao vídeo O Saber e o Sabor e uma das passagens que mais chamou minha atenção foi o exemplo do professor e escritor Rubem Alves quando fez a comparação do macarrão e disse \ “só vai sobrar aquilo que está integrado com a vida\". Quanta coisa fazemos em sala de aula que está integrada com a vida?
Como disseram outros professores, o importante é o desafio, fazer pensar.Desafiar nossos alunos para que tenham vontade de buscar a solução e assim o trabalho será significativo, estarão construindo conhecimento.
Muitas vezes nossos alunos querem relatar fatos, fazer perguntas e começamos a ouvir, mas o tempo está passando e temos outros trabalhos a fazer deixando essas perguntas para depois.Talvez com essa atitude não estejamos ganhando tempo e sim perdendo. Será que através da pergunta de uma criança, ao invés de dar a resposta não podemos lançar um desafio? Ainda nas palavras do professor Rubem Alves \ “Educar não é ensinar respostas, educar é ensinar a pensar. \”.

O professor precisa interagir com seus alunos, isso também foi dito no vídeo pelo professor Ubiratan D\'Ambrósio. Infelizmente, em nossa realidade ainda vemos professores que apenas transmitem conteúdos, sem lançar desafios, sem fazer o aluno pensar, sem ouvir o aluno e sem conhecer sua realidade, para eles o importante é reproduzir o conteúdo ensinado.
A aprendizagem acontece através da interação com o outro, fazendo trocas, discutindo hipóteses, desenvolvendo a capacidade de saber ouvir, refletir, questionar e argumentar.

sábado, 17 de maio de 2008

Caça ao tesouro

Aproveitando a realização da atividade de Estudos Sociais onde fizemos um pequeno percurso pelo pátio da escola, observando e logo após representando esse caminho através de desenhos e da leitura da atividade realizada pela professora Tatiana, realizei com minha turma a atividade de caça ao tesouro, com o objetivo de montar um itinerário e aprender a situar-se e deslocar-se no espaço.

Primeiro passo:

Pedi que desenhassem no quadro o caminho da sua casa até a escola. Depois explicaram esse caminho usando termos como dobro aqui, viro ali, vou reto, subo a lomba, passo pelo mercado... Perguntei se aqueles caminhos poderiam ser chamados de mapas. Conversei sobre mapas, para que servem, observamos o globo terrestre e percebi que realmente as crianças já possuiam muitos conhecimentos sobre o assunto, pois disseram que mapas servem para a gente não de perder, um aluno disse que já brincava de caça ao tesouro em casa e fazia mapas.

Segundo passo:

Expliquei como seria a brincadeira de caça ao tesouro.Cada grupo escolheu um objeto para ser o tesouro, saiu da sala e escondeu pelo pátio.

Terceiro passo:

Voltaram para sala com a missão de desenhar o mapa do tesouro para que os colegas do outro grupo , através das referências encontrasse o tesouro.

Quarto passo:

Saíram a caça do tesouro e não tiveram grandes dificuldades para encontrar, pois combinamos que deveriam marcar com um x o tesouro no mapa. Um grupo demorou mais para encontrar.

Voltamos para sala e discutimos a atividade, fizemos algumas reflexões e descobrimos que um grupo demorou mais pois as referências não estavam claras.Pediram para repetir a atividade e dessa vez fizeram os mapas observando melhor os pontos de referência.

Essa atividade foi um grande sucesso, gerou uma empolgação tão grande que as crianças corriam para dscobrir o tesouro. Todos participaram ativamente. Pediram para fazer outras vezes.

No dia seguinte eu escondi o "tesouro" na sala da supervisão da escola e dei o mesmo mapa para todos os grupos.

Novamente a mesma empolgação e alegria. Um grupo não demorou muito a encontrar o tesouro, subiram a escada e contaram as portas das salas do andar de cima. Pelo mapa descobriram que estava na 5ª sala e logo chegaram ao tesouro, que foi dividido com os outros grupos.

Após a atividade fiz alguns questionamentos orais:

*O que fica entre a sala onde estava o tesouro e a nossa sala?

*O tesouro estava antes ou depois do refeitório?

*O tesouro estava no andar de cima ou debaixo?

*O que vemos antes da pracinha?

*No caminho passamos pelos banheiros, eles ficam antes ou depois da nossa sala?

*O que tem entre a nossa sala e o banheiro?

*O tesouro estava mais perto da nossa sala ou do refeitório?

*O tesouro estava mais longe da nossa sala ou do refeitório?

Essa atividade desenvolve o pensamento e ajuda a criança a compreender e representar o mundo em que vive, além de aprender a situar-se e deslocar-se no espaço.


sábado, 10 de maio de 2008

O mundo dentro da escola e o mundo fora dela.

Essa semana vou relatar um fato que aconteceu na escola onde trabalho. Estávamos na sala dos professores, hora do recreio, uma colega comentou que achava um absurdo seus alunos (3º ano do ensino de nove anos) não escreverem utilizando letra cursiva. Como essa turma foi a minha no ano passado, eu disse que eles conheciam a letra cursiva, mas não praticaram. Ela continuava dizendo ser um absurdo. Perguntei por que, ela não conseguiu argumentar, apenas disse que eles deveriam escrever e ler a letra cursiva. Perguntei se nas lojas, supermercados, placas, revistas, gibis, jornais havia letra cursiva, ou seja, se no mundo onde a criança vive existe letra cursiva. Ela respondeu que tinha alguns livros com esse tipo de letra e eu disse que ela tinha, mas as crianças não e que nessa fase da alfabetização estão curiosos e despertando para esse novo mundo, se usarmos letra cursiva dificultaria, mas agora que já estão alfabetizadas, ela deveria treinar essa letra e deixar que eles façam sua opção para escrever. O mais importante é transmitir sua mensagem.

Não conseguimos chegar a um entendimento e o recreio acabou.

Achei interessante relatar esse fato, pois falamos tanto em trabalhar de acordo com a realidade onde está inserido nosso aluno, de levar em conta as experiências e os conhecimentos que as crianças trazem do seu cotidiano, mas na prática ainda há professores que fazem uma separação: o mundo da escola e o mundo fora dela.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Cada um precisa fazer a sua parte.

Reflexão sobre o filme O Balance.

No inicio do filme havia uma relação equilibrada entre os habitantes daquele universo, pois cada um fazia a sua parte e todos faziam um pouco, ou seja, viviam de forma cooperativa, sabiam que faziam parte do ambiente em que viviam e precisavam dele para sua sobrevivência. Havia uma integração entre os habitantes e todos tinham consciência da necessidade do esforço mútuo para manter o equilíbrio.

Mas a partir do momento em que um habitante deixou de pensar no grupo e na necessidade de um compromisso com a vida de todos os seres vivos e pensou apenas nele próprio, iniciaram os conflitos e cada um começou a agir de forma individual. Essas ações começaram a deixar o universo em desequilíbrio.

O filme mostra que tudo o que há na natureza funciona de maneira equilibrada, cada um fazendo a sua parte. Mas o grande consumo de nossa sociedade, que não respeita o meio ambiente, vem provocando mudanças e agressões ambientais como a poluição do ar que causa o efeito estufa, a poluição da água, contaminada por esgotos, agrotóxicos e excesso de espuma de detergentes, as queimadas, o acúmulo de lixo, os animais ameaçados de extinção, o consumo excessivo de energia, o desperdício de água entre outros. Essas agressões estão colocando o planeta em desequilíbrio e podem comprometer o futuro desse planeta.

Infelizmente há muitas pessoas que acham que os recursos naturais são inesgotáveis e que o homem domina a natureza. Mas no filme observamos que não é assim. É necessário assumir responsabilidades de forma individual e coletiva, procurar superar os conflitos pessoais e tomar decisões de forma coletiva para que se possa manter o planeta em equilíbrio.

No final do filme ficou claro que o homem destrói e ele mesmo sofre as conseqüências desse ato.

Nós, como educadores, temos um papel fundamental na formação de nossas crianças orientando, questionando, levantando hipóteses, discutindo idéias, pesquisando, experimentando e levando a comunidade a entender que precisamos preservar de forma cooperativa para que haja respeito pelo meio ambiente, pela água, pelo ar e por tudo aquilo que é para todos.

O mundo é capaz de prover a todos o suficiente para as suas necessidades básicas. Mas não é grande o bastante para prover os desejos de uma só mente ambiciosa”.

Gandhi

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Fazendo contas de cabeça

Realizei uma atividade onde os alunos tiveram como desafio responder a questão: Quais as possibilidades de combinar as bolinhas para formar a idade de cada um?

Distribui em uma mesa várias bolinhas com cores diferentes e cada cor tinha um número registrado. Por exemplo: as bolinhas laranjas tinham o número 1, as rosas o número 2, as vermelhas o número 3 e as verdes o número 4.

Cada um deveria pegar quantas bolinhas quisesse para tentar formar suas hipóteses e fazer as combinações até chegar a sua idade. Tinham que encontrar,no mínimo, três possibilidades diferentes.

Durante a realização da atividade as crianças envolveram-se e trabalharam de maneira cooperativa, pois discutiam as possibilidades.

Quando imaginei a atividade, achei que seria fácil, mas na prática não foi tão simples assim. Algumas crianças compreenderam a proposta e rapidamente foram formando as possibilidades. Outras precisaram da minha intervençao com questionamentos que fizessem pensar, então sugeri que fizessem risquinhos em cima das bolinhas e fossem contando. De acordo com o texto Conta de cabeça " Vale marcar com traços,bolinhas ou qualquer outro elemento visual, desde que sejam utilizados para registrar resultados parcias das etapas percorridas mentalmente."

Um aluno de 7 anos utilizou 2, 3, 1 e quando contamos os risquinhos disse que faltava mais 1. Com isso percebi que essa atividade faz pensar, desenvolve o raciocínio e o cálculo mental, pois alguns já iam formando as possibilidades oralmente, antes de pegar as bolinhas.

Apenas um aluno dessa turma não consegue contar seguindo uma ordem e não reconhece os números. Ele disse no final do trabalho: " Aprendi como se faz sete".

Procuro sempre fazer atividades diferenciadas para que as aulas não sejam cansativas e sem significado, mas vejo que muitas dessas atividades não levam ao desenvolvimento do pensamento lógico, pois falta conhecimento teórico, daí a importância das leituras, reflexões, interações com colegas e relações dessa teoria com a prática.

Alguns depoimentos dos alunos ao final da atividade, quando conversamos sobre o trabalho realizado:

*" Tem jeitos diferentes de fazer quantos anos a gente tem."

*"Tem gente com a mesma idade que fez alguma coisa igual e outra diferente."

*"Tem gente que precisa de mais bolinhas e outros de menos bolinhas."

*" Eu aprendi como é o sete."

*"Foi legal fazer esse trabalho."






sexta-feira, 18 de abril de 2008

Revendo a prática

Essa semana pensei muito sobre as operações fundamentais e após as leituras feitas na interdisciplina e relacionando com a prática, fiquei com um grande ponto de interrogação: Por que trabalhamos conceitos isolados, um após o outro e pela ordem soma, subtração, multiplicação e por último a divisão? Por que utilizamos tão pouco o cálculo mental?
Acredito que fomos preparados dessa forma e esperamos a produção de respostas certas, através do cálculo escrito e exato, não incentivando o cálculo mental.
Fiz essa semana atividades sugeridas pela professora e tutoras e confirmei que as crianças já utilizam em seu dia-a-dia as operações de forma espontânea e natural. Então por que esperamos para trabalhar a divisão somente no final da 2ª série?
Acredito que seria importante dedicar, todos os dias, um tempo para essa manipulação com material concreto e desafios que façam a criança pensar. Mas ainda tenho dúvidas sobre o registro desses momentos. Será que devemos fazer todos os registros dessas atividades no caderno?

sábado, 12 de abril de 2008

Planejamento flexível



Essa história em quadrinhos sugerida pela disciplina de Estudos Socias traz a questão do planejamento para uma reflexão.
O planejamento precisa ser flexível e como diz Maria Aparecida Bergamaschi "um planejamento aberto, que carrega em si a possibilidade de um ensino para a formação da cidadania crítica, em que os alunos possam participar de sua aprendizagem e do processo histórico em que estão inseridos."
O aluno deve construir seu conhecimento através da interação com seu contexto.
A escola precisa levar em conta as experiências e os saberes dos alunos.
Obs.: Clicar em cima das imagens para aumentar o tamanho.

sábado, 5 de abril de 2008

Matemática no dia-a-dia


Essa semana aprendi junto com meus alunos trabalhando com gráficos. Foi uma atividade muito estimulante e que envolveu a todos.Confesso que não trabalhava com a construção e a interpretação de gráficos e fiquei motivada com as descobertas que as crianças fazem quando estimuladas a pensar e resolver problemas e não simplesmente armar e efetuar ou resolver as operações.
Também li o texto de Daniela Stevanin Hoffmann que confirma a necessidade de trabalharmos a matemática com a manipulação de variados recursos que coloquem o aluno em interação com diversos conceitos matemáticos. Segundo Piaget " o conhecimento ocorre a partir da ação do sujeito e não a partir de cópias mentais da realidade."Já trabalho com material concreto, mas acho que falta usar a matemática de forma mais contextualizada. Que as crianças possam utilizar em seu cotidiano as relações lógicas que constroem nas experiências vivenciadas na escola, que tenham a oportunidade de manipular objetos, testando através de hipóteses e criando conceitos.
Precisamos mudar a idéia da matemática como reprodução de procedimentos, memorização de regras e acúmulo de informações para a idéia da matemática como ação e perceber que os conhecimentos matemáticos estão presentes no dia-a-dia dos nossos alunos como, por exemplo, guardar os materiais nas caixas certas.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Representação do mundo pelas Ciências

Essa semana refleti sobre a aula presencial de Representação do mundo pelas Ciências onde fizemos uma atividade com desenhos, uma atividade simples, mas que fez com que eu pensasse mais sobre a visão de cada um, cada um fez seu desenho e essa imagem poderia estar relacionada com o contexto geral e não com a palavra específica. Fiquei refletindo sobre as palavras do professor que fez alguns questionamentos como se respeitamos aquilo que o aluno já conhece, se levamos em conta seus conhecimentos ou se tratamos todos da mesma forma, com um planejamento pronto, sem flexibilidade e sem levar em conta a realidade e o contexto cultural dos alunos.
Recebemos alunos de diferentes contextos culturais, de diferentes classes sociais, diferentes educações. E a escola como está organizada? Geralmente da mesma forma para todos os diferentes tipos de alunos. Será que a escola oferece oportunidade de igualdade a todos?
A escola precisa trabalhar sob uma perspectiva de inovação, de pesquisa, de atualização e respeitar cada aluno como ser único.

domingo, 23 de março de 2008

Portfólio de Aprendizagens 2008

Iniciamos esse 4º semestre com a interdisciplina Representando o mundo pela Matemática. Na aula presencial conhecemos a professora e os tutores e pelo que observei e ouvi acredito que teremos a oportunidade de vivenciar experiências lúdicas e conhecimentos teóricos sobre as habilidades que os jogos podem desenvolver na criança.
Já realizei algumas atividades e foi muito divertido manipular os objetos, senti prazer em realizá-las e isso é o que o nosso aluno também precisa sentir pois assim a atividade torna-se significativa e facilita a compreensão, assimilação, o raciocínio.
Na matemática é necessário o uso de material concreto, onde a criança tenha liberdade de explorar o material, brincar com ele, fazer descobertas e só então o professor faz as intervenções que estimulem a criança a pensar e construir sua aprendizagem.