sexta-feira, 6 de junho de 2008

Pequenas atitudes fazem a diferença

Desde que a vida apareceu no nosso planeta, um processo evolutivo muito lento levou ao aparecimento de milhares de espécies de seres vivos, cada uma muito bem adaptada às condições do seu ambiente, interligadas umas às outras, em perfeito equilíbrio e harmonia. Os seres humanos também viveram em equilíbrio com a natureza por milhares de anos. Nos últimos séculos, entretanto, com o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, passamos a nos sentir donos de tudo o que a natureza oferece. Sem nenhuma preocupação com o seu funcionamento passamos a explorar seus recursos naturais, espalhando a destruição e a poluição por toda parte. Hoje já sabemos que somos apenas um fio na teia da vida e que tudo está interligado.Qualquer intervenção que provocarmos se refletirá no funcionamento geral da natureza, muitas vezes de maneira imprevisível.

E é diante disso que surge a questão da educação ambiental, enquanto uma ação estratégica em busca de formação de indivíduos capazes não mais de dominar, mas de seguir/guiar a natureza. Para Morin, ”Este novo casamento entre a natureza e a humanidade necessitará, sem dúvida, de uma superação da técnica atual que por sua vez necessita de uma superação do modo de pensar atual, inclusive científico”. Nesta reforma do pensamento, a educação básica parece assumir um papel central. ‘A verdadeira reforma do pensamento não pode começar pela academia e pelo Collège de France, onde, aliás, ela seria impossível para a maioria dos membros destas honráveis instituições; ela deve começar no nível do ensino que se chama elementar.”(Morin apud PETRAGLIA, 1995, p. 83)”.

Sendo assim a educação ecológica se constrói muito mais a partir da prática, quando fazemos coisas concretas e é aí que temos, como educadores, um papel fundamental: levar nossos alunos a acreditarem que é possível mudar e que as atitudes, mínimas que sejam, de cada um fazem a diferença para manter o equilíbrio do meio ambiente.

Um comentário:

Tutora Daisy disse...

Boa reflexão! Já pensou em enviar para uma revista. Sugiro a Revista Pátio. Eles aceitam textos pequenos. Veja o que diz na página "Os textos devem ter até 7.000 caracteres com espaço de extensão e podem ser enviados pelo formulário abaixo ou correio, acompanhados de disquete.". Minha sugestão é enviar pelo correio, porque, às vezes, o formulário on-line não funciona.
Acesse o endereço:
http://www.revistapatio.com.br/
colabore.aspx

Nas férias dá uma olhada novamente no texto e manda. ;-)
Abraço