domingo, 26 de outubro de 2008

Mensagens Subliminares

Estamos realizando um trabalho em grupo na interdisciplina de Psicologia da vida adulta, o tema escolhido pelo meu grupo foi mensagens subliminares.

Encontramos muitos tipos de Propaganda Subliminar

Na rua, por onde transitamos: Quando estamos caminhando ou dirigindo por uma rua, avenida, estrada, nossa audição e visão captam milhões de informações, conscientes e inconscientes, que poderão ser recordados horas ou dias depois (conscientes) e que não conseguimos lembrar (inconscientes), pois bem, no segundo caso, se passamos por um outdoor estrategicamente planejado com mensagem subliminar, pelo anunciante, enquanto nossa visão consciente fixa no nome do anunciante, a imagem de fundo passa desapercebida, ficando o nome gravado no nosso consciente e a imagem de fundo no inconsciente – e essa imagem inconsciente ficará como uma Mensagem Subliminar na nossa mente, influenciando futuramente na sua tomada de decisão.

Empresas estão investindo pesado em merchandising de outdoor, seqüencialmente em grandes avenidas (a exemplo de São Paulo), com lindos visuais e iluminados, chamando a atenção do motorista e seus acompanhantes, conforme vamos deixando um outdoor para trás, outro vai surgindo; com a rapidez do carro, a pessoa sempre vai observando as figuras ilustrativas; a mensagem escrita, normalmente curta e objetiva, vai direto para mente inconsciente – na hora da opção de escolha, na aquisição do produto, o poder do merchandising falará mais alto, é a "senha" para escolha, implantado na mente.

Nos estabelecimentos comerciais: Quantas vezes você sentou-se à mesa de um restaurante, o garçom veio e lhe perguntou: "o que vai beber?" – (numa parede do restaurante, em ponto estratégico, estava um cartaz com a propaganda de uma determinada bebida) – você não observou conscientemente o cartaz – mas com certeza ele influenciará na sua tomada de decisão naquele momento.

Nos veículos de comunicação: O Subliminar tem seu potencial melhor aproveitado quando inserido dentro da programação normal do que nos intervalos comerciais, burlando assim, os mecanismos de defesa do consumidor.

Exemplo clássico de mensagem subliminar está no filme Blade Runner, de 1982, onde a Coca-Cola usa o filme, como merchandising.

O Merchandising, como é conhecida esta técnica subliminar, tem sido constantemente usada por grandes empresas, para induzir o público consumidor, ressaltando que nós, Seres Humanos somos psicosomatizadores.

No filme Blade Runner, todo o quadro é preenchido por uma poluição visual urbana com dezenas de anúncios, nunca focalizados plenamente graças ao timing rápido das mudanças de enquadramento, movimento ágil da câmera focando os atores em ação e a edição com rápidos e freqüentes cortes nervosos que estonteiam, como um vídeo clipe.

Os cenários com fundos subliminares são imperceptíveis graças à edição veloz. Não a tempo de efetuar uma varredura ocular pela tela. Assim, o espectador focaliza os atores e deixa-se envolver pela trama da narrativa, enquanto sua visão periférica recebe subliminarmente as dúzias de anúncios que pagaram o filme.

O Merchandising pode ser definido como toda a inserção comercial em shows, novelas, filmes e eventos, porém não é um comercial direto do produto.

Quem não se lembra de já ter visto em alguma novela um personagem bebendo aquela cerveja cujo rótulo e marca aparecem claramente na imagem ou então em uma partida de futebol você notar a existência de várias placas colocadas ao longo do campo exibindo marcas ou nomes de produtos, enquanto sua atenção está nas jogadas, sua mente inconsciente vai captando as propagandas do campo, inclusive aquelas inseridas pela emissora, durante a transmissão dos jogos.

Inserido em histórias como filmes ou novelas, quanto mais aparece o produto, melhor é o resultado do merchandising. Basta que se perceba a sua presença.

sábado, 18 de outubro de 2008

Projeto Político Pedagógico

Projeto Político Pedagógico é um documento que traça os rumos da prática pedagógica na escola, que prevê ações que incluem a organização curricular e a avaliação. Deve ser construído com a participação dos diferentes segmentos e levando em conta a realidade da comunidade onde a escola está inserida.
Durante a realização desse trabalho, analisando o PPP e o Regimento da escola Nossa Senhora Aparecida e lendo o texto Organização Curricular da Escola e Avaliação da Aprendizagem de Maria Beatriz Gomes da Silva, refleti sobre o que realmente acontece no nosso dia-a-dia e acredito que temos muitas coisas importantes escritas que, infelizmente, não acontecem na prática. Por exemplo “a escola se propõe a romper com a fragmentação do conhecimento através de um planejamento coletivo...” Está escrito no PPP, mas na prática ainda há muita fragmentação e trabalho individualizado dos professores.
As mudanças estão começando a acontecer, mas de forma muito lenta, pois a resistência é muito grande e a participação efetiva muito pequena.
Acredito que o Currículo precisa de mais flexibilidade, o que já existe, pois de acordo com o texto “Esta flexibilidade contida na atual LDB, apesar de mais de dez anos de sua promulgação, ainda representa algo novo para as escolas e para os profissionais da educação...”, ou seja, para muitos é preferível ficar com suas certezas do que enfrentar os novos desafios e assim continuam trabalhando da mesma forma e ao mesmo tempo com todos, sem respeitar a individualidade do aluno.
Quanto à avaliação acontece da mesma forma, as mudanças são lentas, pois a concepção da maioria dos profissionais ainda é de classificação e não a concepção formativa, que se preocupa com o processo de aprendizagem do aluno.
Muitos professores questionam a avaliação e começam a lançar um novo olhar sobre esse tema, entendendo a avaliação como uma forma de orientar os alunos em suas dificuldades, mas muitos ainda utilizam apenas a aplicação de instrumentos para verificação da quantidade de informações que os alunos receberam, tratando-os de maneira fria, sem levar em conta o lado humano e, talvez, por isso temos tantos problemas com a disciplina dos alunos.
Acredito que na escola onde trabalho é necessário trabalhar mais de forma coletiva e interdisciplinar, buscando articulações entre todos os segmentos da escola, com um currículo mais flexível, de forma mais humana e compreendendo a avaliação como um processo que ocorre no dia-a-dia, com o objetivo de orientar o aluno e ajuda-lo na superação de suas dificuldades.
Enfim o que importa é integrar teoria e prática na dinâmica curricular, dentro de uma gestão democrática, acabando, aos poucos, com a prática de repetição e repasse de conteúdos para uma prática que se preocupa com a formação de cidadãos sujeitos de sua própria história. Sendo assim concordo com o texto quando diz “... a escola precisará, também, organizar espaços e formas diferenciadas de atendimento, a fim de evitar que uma defasagem de conhecimentos não se transforme numa lacuna permanente”.

sábado, 11 de outubro de 2008

Superando dificuldades

"Para ser feliz, é preciso que você acredite em seus ideais, que acredite em seus sonhos em suas próprias capacidades. Não tenha dúvidas de que tudo é possível, quando realmente queremos. Esteja confiante em você. Sem se preocupar se vai ou não conseguir chegar lá. Pois, para ter esta resposta, é preciso tentar antes. Então, junte todas as suas forças, esteja determinado, e, principalmente, acredite que, com força de vontade, você alcançará todos os seus objetivos. Mesmo que chegue ao topo todo machucado, pelas barreiras e pedras no caminho, lembre-se que conseguiu superar suas próprias incapacidades, e agora é um VENCEDOR. E uma das pessoas mais felizes, por não ter desistido diante da primeira barreira.”
Hoje li esse pensamento e acho que é realmente o que aconteceu comigo nesses últimos dias, em relação ao trabalho com o PA, durante muitas semanas tentando postar e editar o trabalho e encontrando muitas dificuldades, procurando ajuda, tentando várias vezes e de várias maneiras, mas nunca desistindo apesar da frustração e do desânimo que às vezes batia.
Estou muito animada e feliz por ter conseguido superar essa dificuldade e como diz o pensamento, agora sou uma vencedora.

domingo, 5 de outubro de 2008

Educação Inclusiva

No dia 02 de outubro, a professora Drª Soraia Napoleão Freitas da Universidade Federal de Santa Maria, fez uma palestra para os educadores de Gravataí com o tema A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva: Desafios e Perspectivas.
Um tema muito complexo e instigante.
O que mais chamou minha atenção foi à importância da participação de cada um nesse processo. Estamos estudando sobre a participação nas interdisciplinas de Gestão e Organização do Ensino Fundamental, mas ouvindo a professora Soraia ficou ainda mais evidente a real importância da participação de cada um, pois de acordo com suas palavras “Nós formamos o Sistema e depende de nós a mudança”.
Para a inclusão não há receita pronta, mas caminhos e possibilidades.
A inclusão deve ser um movimento coletivo, sustentado por uma legislação, mas que vai além da letra fria da lei, já que é um trabalho coletivo que precisa de uma ação consciente, de profissionais competentes que tragam propostas de provocação, de desafios para desestruturar o que está posto com a possibilidade de voltar atrás caso o caminho escolhido não alcance os objetivos esperados.
A inclusão necessita de flexibilidade curricular, mudança de concepção, acessibilidade além das barreiras físicas, ou seja, as atitudinais, aceitar a pessoa como ela é, o respeito social.
A escola precisa ser um todo, um todo que vai além das políticas públicas, ser um todo como ação. A inclusão não é um trabalho de dois ou três professores, mas de todos nós, verdadeiros educadores.