quinta-feira, 28 de maio de 2009

Valorização da cultura afro-brasileira

Na minha turma de 2º ano, estávamos trabalhando com o auto-retrato, todos estavam fazendo desenhos para representarem suas imagens. Tenho uma aluna negra, de 8 anos, que fez seu desenho com a pele branca e cabelos loiros, bem diferentes de sua etnia. Questionei se era assim que ela era realmente. Ela disse que sim.
Confesso que não soube exatamente o que fazer e assim percebi o quanto é necessário trabalhar as questões étnico-raciais na escola, o conhecimento de culturas diferentes, a valorização da cultura afro-brasileira, pois dessa forma será possível elevar a auto-estima das crianças negras, quando elas se perceberem integrantes de uma cultura valorizada.
Essa imagem da criança está relacionada com seu dia-a-dia, pois os livros de história infantil, por exemplo, mostram apenas personagens brancos e isso influencia na construção da identidade da criança negra que nunca vê sua raça representada de forma positiva nos livros. Sobre isso diz Paré: “A criança negra brasileira, devido ao condicionamento sócio-cultural de um ideal de beleza e padrões culturais europeus introjetados pela colonização portuguesa, desenvolve a auto imagem e auto conceitos destorcidos e baixa auto-estima”.
Conseqüentemente ela será um adulto com problemas de identidade e de auto valorização.” (PARÉ, 2000, p. 110).
Refleti também sobre as dificuldades de aprendizagem de alguns alunos, elas podem estar relacionados com auto-estima e com a auto-imagem que eles têm se si mesmos.
Sendo assim a escola precisa de um novo olhar, além do tradicional, os educadores precisam refletir e estudar questões referentes ao pluralismo étnico-cultural e racial presentes em nossa sociedade e principalmente no nosso cotidiano escolar.
É necessário reconhecer que os alunos são diferentes, possuem culturas diferentes, ritmos de aprendizagem diferentes e repensar o currículo a partir dessa realidade.

Educação e barbárie

Diante de uma sociedade que promove a desigualdade social e da prática de uma educação ainda muito autoritária, onde grande parte dos educadores acreditam ser os donos do saber, o texto de Adorno evidencia uma grande preocupação, ou seja, impedir o retorno à barbárie.
Adorno relaciona a barbárie com o nazismo, pois nele a violência física tornou-se algo comum e essa foi sua preocupação, que isso voltasse a acontecer e a violência se tornasse comum na vida das pessoas.
Infelizmente a educação, desde os tempos mais antigos, assumiu um papel de manipulação das pessoas em favor de uma classe dominante, gerando o autoritarismo e formando as pessoas passivas, aceitando tudo aquilo que era imposto e assim vem acontecendo até os dias de hoje.
Evitar a volta da barbárie não depende apenas de mudanças na educação, mas sim nas relações sociais das pessoas em casa, no trabalho, na escola, nos movimentos sociais, na luta política contra a dominação, ou seja, o processo de libertação humana depende desse conjunto de mudanças. A educação sozinha não tem chance de lutar contra a barbárie burocratizada que mantém o sistema, mas a educação tem chance sim de formar a consciência critica de cada individuo, possibilitando a formação de pessoas com autonomia e autodeterminação para que se tornem agentes de transformação social pensando nas relações humanas, na preocupação com o outro, tendo a consciência de que o outro não é uma “coisa”, mas um ser humano que merece e deve ser respeitado.
Diariamente, através da mídia e de nossas vivências pessoais, observamos casos de agressões e de violência ao nosso redor, mas não podemos aceitar isso como algo natural. Para isso cada um precisa fazer a sua parte, ou seja, o governo oferecer condições dignas de trabalho, os pais educarem seus filhos com limites, diálogo e amor, os educadores entenderem que a educação não é meramente transmissão de conteúdos e a comunidade integrar-se na sociedade com uma participação efetiva.
A escola precisa, desde a educação infantil, incentivar a boa convivência, a solidariedade, a cooperação, o respeito, a tolerância, pois são práticas de convivência fundamentais na formação do ser humano que, caso não sejam estimuladas, geram o individualismo, a necessidade de ser melhor do que os outros, nem que seja através da brutalidade ou da agressão.
Refletindo sobre esse texto,pensei na relação possível com com as outras interdisciplinas que estamos estudando como os Projetos de Aprendizagem, no Seminário Integrador, estes seriam meios de aprendizagem dinâmicos que proporcionariam ao aluno interagir e participar do seu processo de aprendizagem, mudando a concepção de autoritarismo, onde tudo parte do professor.Também é possivel relacionar com a Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais e Questões Étnico-Raciais, pois a escola de hoje precisa mudar seu olhar em relação a diversidade, entendendo que nem todos aprendem a mesma coisa ao mesmo tempo e que é necessário reconhecer nas diferenças uma possibilidade de trocas, saber explorar a riqueza de cada diferença.
Enfim é preciso que o ser humano não considere a agressão como uma atitude normal, mas sinta vergonha de qualquer tipo de agressão, seja ela física, psicológica, preconceituosa ou qualquer outra para que Auschwitz não se repita.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

A deficiência e o ambiente escolar

A deficiência não é sinônimo de incapacidade e a interação da criança com necessidades especiais na escola pode oportunizar estímulos , criar oportunidades para desenvolver as habilidades dessas crianças.
O Atendimento Educacional Especializado é fundamental como complemento ao trabalho desenvolvido na escola regular, pois é nesse espaço que o professor poderá experimentar opções de materiais que melhor se ajustem a necessidade da criança e orientar o professor da turma regular para que ele também possa utilizar esse recurso na sala, se for possível.
Tudo o que é feito para as crianças com deficiência também pode ser feito com as outras crianças, que aprendem a respeitar a diversidade e trabalhar de forma cooperativa , ou seja, um pode segurar o papel, o outro corta e outro cola.
Tudo isso é muito novo no ambiente escolar e por isso gera tanta insegurança e polêmica, mas como se diz que é falando que se aprende a falar, que é escrevendo que se aprende a escrever, é convivendo que se aprende a conviver e enfrentar esse desafio, já que a escola é um espaço que deve desafiar e aprimorar as habilidades de todas as crianças.

Método Clinico II

O Método Clinico é um instrumento que possibilita avaliar o estágio cognitivo da criança, mostrando seu modo de pensar. Esse conhecimento leva o professor a compreender o processo de pensamento do aluno e organizar seu trabalho de acordo com as condições reais de aprendizagem de cada um, provocando ações e reflexões, experimentações e interação com o ambiente conduzindo a criança à construção da sua aprendizagem.
Em relação às crianças com dificuldades de aprendizagem, identificar seu nível de pensamento pode ajudar o professor a atuar no foco da dificuldade, que seria o nível de pensamento incompatível com o nível de exigência da escola e dessa forma entender que nem todas as crianças aprendem a mesma coisa ao mesmo tempo, o que é uma prática da escola desde os tempos mais antigos até os dias de hoje.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Relato de experiência

Até o ano de 2004, desde que iniciei minhas atividades profissionais em 1985, não tinha
trabalhado com crianças com necessidades educacionais especiais. No ano de 2005 foi minha primeira experiência com uma criança que apresentava uma deficiência mental chamada de atraso no desenvolvimento neuro-psico-motor. Quando fui comunicada que essa criança seria meu aluno, fiquei bastante ansiosa e cheia de dúvidas, mas aceitei o desafio, pois sempre acreditei que todos têm direito à educação. Essa criança falava poucas palavras e as que falava eram pela metade, não olhava nos olhos de quem falava com ele, fazia movimentos repetitivos, não tinha coordenação motora, pintava o desenho na folha e a mesa junto, não tinha limites, quando tinha que recortar picava a folha toda e não aceitava realizar atividades diferenciadas, queria fazer a mesma atividade das outras crianças.
Eu fazia atividades diferenciadas em certos momentos e as mesmas atividades da turma em outros, mas estava muito frustrada, meu sentimento era de impotência. Conversei com a família e descobri que ele já estava em tratamento com uma psicóloga e uma fonoaudióloga, já tinha feito consultas com neurologistas, ou seja, a parte clinica estava sendo tratada. Procurei conhecer esses profissionais e tive um incentivo para continuar meu trabalho. Conversando com a equipe da Educação especial da Secretaria de Educação da época, ouvi delas que não existiam receitas prontas e que eu continuasse meu trabalho com aquilo que eu achasse que seria importante trabalhar com meu aluno. Fiquei ainda mais frustrada e ansiosa, mas continuei o trabalho e o aluno obteve alguns progressos significativos naquele ano. Hoje, com mais experiência, entendo melhor o que significava não existem receitas prontas, pois cada caso é um caso e tem suas peculiaridades, necessidades e potencialidades.A educação de pessoas com necessidades educacionais especiais é um desafio que deve ser enfrentado por todos aqueles que acreditam na possibilidade do desenvolvimento social, afetivo, motor e cognitivo dessas crianças.
Continuo trabalhando com crianças com necessidades especiais, inclusive esse mesmo aluno que relatei ter sido minha primeira experiência está novamente comigo esse ano, estou sempre procurando auxílio para essas crianças e há poucos dias conseguimos, além da sala de aula, um atendimento especializado para eles no turno inverso à aula, com uma professora especialista em deficiência mental. Espero que possamos trabalhar de forma cooperativa, fazendo com que a inclusão ocorra de fato.

Método Clinico

O Método Clinico é uma metodologia criada por Piaget, onde através de entrevistas com crianças, com coleta e análise de dados, se acompanha o pensamento da criança,com intervençao sistemática, elaborando sempre novas perguntas a partir das respostas da criança avaliando sempre a abrngência destas respostas.
A intenção é avaliar o nível de pensamento da criança.
O experimentador precisa ter uma atitude flexível e criativa diante das respostas das crianças.Precisa conhecer a teoria para propor questionamentos que façam a criança refletir sobre novas formas de pensar a realidade, com isso possibilitando avançar seu nível de pensamento.
Realizei essa experiência de aplicação da prova de conservação da massa com aluno do 2º ano, que tem 8 anos e foi possivel comprovar a teoria, observando que ele está no nível de pensamento operatório concreto, pois consegue realizar ações mentais, mas limitadas pelo mundo real. Possui pensamento lógico, consegue realizar operações mentais e compreende que existem ações reversíveis, mas ainda não tem a reversibilidade completa do pensamento, já que oscilou entre a conservação e a não-conservação da massa, durante uma ação de transformação da bolinha feita com a massa de modelar.
Conhecer o nível de pensamento da criança ajuda o professor a propor oportunidades adequadas para que essa criança possa progredir no processo de construção de seu pensamento.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Inclusão

Não é fácil mudar uma concepção de que aprendizagem acontece de forma igual e ao mesmo tempo para todos, mas é necessário.
Desde quando iniciei meu trabalho com crianças com necessidades educacionais especiais, achava que era necessário trabalhar com atividades diferenciadas com essas crianças, mas não sabia exatamente o que fazer e trabalhava de acordo com o que eu considerava importante. Hoje estou aprendendo a entender isso de outra forma, ou seja, não é através de atividades diferenciadas para essas crianças que devo trabalhar, mas proporcionar diversas atividades sobre determinado conteúdo para todas as crianças, assim elas terão a opção de escolher aquilo que conseguem realizar com mais segurança, pois certamente, se eu trabalhar apenas com a leitura de um texto sei que essas crianças não conseguirão realizar a atividade, mas se trabalhar além da leitura com desenhos, recorte e colagem, construção com sucatas entre outras atividades estarei proporcionando a participação de todas as crianças no processo de aprendizagem, cada uma dentro de suas limitações.
Mais uma vez volto a dizer que a mudança necessária na escola, entre outras, é o trabalho coletivo, o aluno com necessidades especiais, não é aluno apenas de um determinado professor, mas de toda a escola (professores, funcionários, alunos, equipe diretiva, pais), é necessário que todos estudem, façam reflexões, troquem experiências e construam juntos o processo de inclusão.

Reflexões sobre o filme O Clube do Imperador

O filme O Clube do Imperador conta à história de um colégio interno para rapazes onde um professor, Hundert, é apaixonado pela sua disciplina: História e usa personagens históricos como exemplos para moldar a personalidade dos alunos com atitudes corretas, honestas e verdadeiras.
Mas no decorrer do filme surgem alguns conflitos morais que abalam o professor. Uma das cenas onde o professor está diante de um conflito moral é quando ele fica em dúvida entre manter a ordem dos classificados para o concurso ou trocar essa ordem em benefício de um aluno em quem ele estava apostando.
Descrevendo mais especificamente o conflito moral. O professor recebe um novo aluno, muito arrogante, filho de um senador milionário, que está sempre em confronto com ele. Esse aluno torna-se um grande desafio para o professor, que o considera muito inteligente e aposta nele forjando uma classificação no concurso, pois no momento de decidir pelos três finalistas, esse aluno está em quarto lugar, com apenas um ponto de diferença do terceiro lugar, então o professor inverte a ordem para que esse aluno possa participar do concurso. Ele fica em conflito, mas decide agir desonestamente acreditando na possibilidade de mudar o caráter desse aluno. Mais uma vez entra em conflito quando descobre que o aluno está colando durante a etapa final do concurso e que sua tentativa não deu certo. Como solução para esse conflito resolve mudar a pergunta final e assim, honestamente, o aluno mais preparado vence o concurso.
Essa atitude do professor de trocar a ordem dos classificados causa remorso e ele convive com isso durante 25 anos, quando ele tem a oportunidade de contar a verdade ao verdadeiro aluno que deveria estar entre os finalistas do concurso e esse demonstra entender a atitude do professor, confirmando isso quando leva o seu filho para estudar na mesma escola e com esse professor.
Os princípios morais envolvidos nessa decisão envolvem a crença do professor no aluno rebelde, a confiança depositada nele, verdade x mentira, honestidade x desonestidade, justiça x injustiça.
Julgar a decisão do professor de forjar a classificação é um verdadeiro dilema, pois por um lado se o aluno em quem ele investiu e acreditou tivesse aproveitado essa oportunidade, poderia ter se tornado uma pessoa honesta, verdadeira, com princípios morais, mas por outro lado ele foi injusto com o aluno que deveria estar em terceiro lugar e viveu muitos anos de sua vida com esse remorso. A decisão de trocar a pergunta final, acredito que foi moralmente correta, pois ele sabia que o aluno estava colando e se fizesse a pergunta que estava na ordem certa, esse aluno seria vitorioso sem méritos para isso, assim ele estaria conivente com a farsa,com a desonestidade e estaria contra seus princípios morais. Trocando a pergunta, o professor foi justo com a aluno que havia estudado e que venceu por seus próprios méritos.
Refletindo com nossa prática: Até que ponto, nós professores, podemos influenciar no caráter e nas atitudes dos nossos alunos?
O professor concluiu que , sozinho, não teve força para mudar o caráter do seu aluno, já que os exemplos que ele tinha na família eram de falta de caráter, trapaças e conquistas baseadas em interesses financeiros.
Acredito ser um pouco sonhadora, pois eu também trocaria a ordem da classificação se acreditasse na possibilidade do meu aluno e também por saber que o outro teria muitas outras chances na vida, mas esse aluno talvez não tivesse outra oportunidade de tentar aprender a ser melhor. Podemos falhar, mas nunca deixar de acreditar na capacidade de cada um.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Estágios de desenvolvimento segundo Piaget

De acordo com Piaget os estágios do desenvolvimento caracterizam as diferentes maneiras do indivíduo interagir com a realidade, ou seja, de organizar seus conhecimentos visando sua adaptação, constituindo-se na modificação progressiva dos esquemas de assimilação. Os estágios evoluem como uma espiral, de modo que cada estágio engloba o anterior e o amplia. Piaget não define idades rígidas, mas sim que estes se apresentam em uma seqüência constante.

SENSÓRIO-MOTOR (0 a 2 anos)
Nessa fase o contato com o meio é imediato, sem representação ou pensamento. A inteligência é prática, baseada nas sensações e nos movimentos. As noções de tempo e espaço são construídas pela ação, ou seja, a criança não representa mentalmente os objetos, sua ação é direta sobre eles.

PRÉ-OPERATÓRIO (2 a 6/7 anos)
Nessa fase o pensamento é marcado pela intuição, pela percepção imediata da realidade e não pela lógica. A criança é egocêntrica, centrada em si mesma.
Aparece a função simbólica ou semiótica, ou seja, é a emergência da linguagem.
É um período caracterizado pelo desequilíbrio: há uma predominância de acomodações e não das assimilações e pela irreversibilidade : a criança não compreende a existência de fenômenos reversíveis.
A representação é estática, incapaz de representações mentais com rapidez e flexibilidade, não entende as transformações.
Apresenta sinais de pensamento lógico.
As crianças são sonhadoras, imaginativas e criativas, a realidade é aquilo que a criança sonha e deseja e dá explicações com base na sua imaginação, sem ter em consideração questões de lógica. Por exemplo: duas peças de um jogo podem representar duas pessoas.
Nessa fase há a ausência relativa de equilíbrio entre assimilação e acomodação. A criança é mais submissa às mudanças do que controladora das mesmas. Não possui um sistema de equilíbrio com o qual possa ordenar, formar com coerência o mundo que a cerca. Sua vida cognitiva com sua vida afetiva tende a ser instável, descontínua e momentânea.

OPERATÓRIO-CONCRETO (7 a 11 anos)
Nessa fase a criança desenvolve noções de tempo, espaço, ordem, mas ainda depende do concreto para chegar à abstração.
As crianças são capazes de aceitar o ponto de vista do outro, levando em conta mais de uma perspectiva, possuem pensamento lógico, conseguem realizar operações mentais, compreendem que existem ações reversíveis.
A criança possui maior capacidade de estar concentrada. Precisa operacionalizar e movimentar toda a realidade para chegar a conclusões. Começa a dar grande valor ao grupo de pares, começa a gostar de sair com os amigos, adquirindo valores como amizade, companheirismo, partilhas... Nessa fase começam a aparecer os lideres.
As crianças têm capacidade de classificação, reversibilidade e agrupamento.

OPERATÓRIO FORMAL (12 anos em diante)
Nessa fase a criança trabalha com a lógica das idéias e não com as imagens.
Ocorre o desenvolvimento das operações de raciocínio abstrato. A criança se libera totalmente do objeto, não precisa operacionalizar e movimentar toda a realidade para chegar a conclusões.
Possui raciocínio hipotético-dedutivo: coloca hipóteses, formulando mentalmente todo o conjunto de explicações possíveis.
É capaz de pensar sobre o próprio pensamento e sobre os pensamentos de outras pessoas, percebendo que, em face de uma mesma situação, diferentes pessoas têm diferentes pontos de vista.


É importante conhecer o nível de desenvolvimento da criança, ou seja, a sua forma de pensamento, pois assim o professor pode propor atividades e experiências que contribuam para o progresso da criança.
A maioria das atividades,na escola, exige que a criança fique sentada, parada, com atenção numa única direção. Para realizar essas tarefas é necessário muito controle, o que normalmente acontece no estágio operatório formal, ou seja, “... a intensidade com que a escola exige essas condutas é superior às possibilidades da idade, o que propicia a emergência de dispersão e impulsividade (...)”. (WALLON apud GALVÃO, 1995: 109).