sexta-feira, 23 de novembro de 2007

História dos bichos

Tenho trabalhado mais com poesia nas últimas semanas e tem sido muito bom e divertido para as crianças e para mim também. Acredito ser uma aprendizagem significativa.Durante esses anos todos de trabalho, trabalhei pouco com poesia, apesar de gostar muito do texto poético, pois tinha a falsa idéia de que é muito difícil para a criança entender a linguagem desse tipo de texto e acabei oportunizando muito pouco esse contato com a poesia para meus alunos.

E agora refletindo sobre os textos trabalhados normalmente na alfabetização, vejo o quanto são sem significado nenhum para as crianças, inclusive são um pouco responsáveis pelo desinteresse da criança em relação à leitura e a escrita.

Hoje entendo que a poesia não deve estar sempre relacionada com a fixação ou introdução de algum conteúdo. Podemos apenas ler para oportunizar aos alunos a expressão dos sentimentos, o exercício da imaginação e da criatividade, o desenvolvimento do raciocínio e da memória. A poesia brinca com as palavras e com a imaginação infantil, torna a leitura algo muito divertido utilizando as rimas e juntando as palavras de forma lúdica e até musical.

Trabalhei com as histórias O gato xadrez de Francisco Aurélio Ribeiro e Não Confunda de Eva Fortunari e as crianças riram muito, repetiam as rimas e iam inventando outras. Na rodinha onde estávamos sentados as crianças falaram na colega Carolina que chamam de Carol - caracol. Então incentivei a tentarmos fazer isso com os nomes dos colegas e alguns foram: Não confunda Samuel com pedaço de papel, Não confunda João com pé de feijão, Não confunda Patrik com lata de quik, Não confunda Samanta com um prato de janta, Não confunda Geliel com papai Noel, Não confunda Gabriela com cabo de panela e assim fomos inventando com o nome de cada um.

Depois, baseados na história do gato xadrez, resolvemos construir uma poesia sobre os animais. Cada um escolheu um animal, criou o verso e ilustrou com recorte e colagem. Particularmente achei que ficou muito legal, me surpreendi e acredito que foi uma atividade simples, mas tão significativa para todos nós. Nesse processo estamos todos nós, eu as crianças, aprendendo juntos. Foi um trabalho simples, mas uma sucessão de trabalhos simples e significativos podem desencadear num processo maior que poderá trazer mudança de comportamento, ou seja, aprendizagem.

No dia seguinte achei muito curioso e interessante quando as crianças estavam brincando com a bola no pátio e um deles veio na minha direção e disse: “professora descobri que bola rima com sacola”. Estão muito entusiasmados e mais atentos às palavras, quando conto uma história ou leio outros textos já fazem relações e dizem que tem ou não tem rimas.

Abaixo mostro algumas fotos da construção da poesia e da mesma depois de pronta.








segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Reflexões sobre a importância do lúdico na aprendizagem.

Já se fala há muito tempo no lúdico, mas pouco se faz. Agora com essa oportunidade de leituras, reflexões, debates estou aprendendo e construindo uma nova visão sobre a ludicidade. A maneira como a professora Tânia se expressou na entrevista me fez pensar na seriedade e na importância do lúdico em qualquer fase da vida.

Temos a idéia de ludicidade apenas como diversão ou que para ser atividade lúdica precisa de brinquedo. Hoje vejo que isso não é real, pois até uma atividade de recorte e colagem pode ser lúdica, já que lúdico é aquilo que envolve a ação e a emoção e que se realiza com alegria e prazer, possibilitando o desenvolvimento da criatividade, a busca da solução para os problemas apresentados ou criados pelo próprio sujeito.

Esse ano estou vivenciando uma nova experiência, trabalhar com o 1º ano do ensino fundamental de 9 anos ( crianças de 6 anos), tenho feito um trabalho baseado no lúdico, que promove a comunicação de idéias e sentimentos a partir do movimento criativo, do gesto, da expressão corporal, plástica e musical. E agora, chegando ao final desse trabalho, posso concluir que brincando a criança aprende, brincando de forma espontânea, livre e também de forma dirigida. O professor, baseado nas observações das brincadeiras, pode fazer as intervenções necessárias, instigando cada vez mais as crianças para que façam novas descobertas.

No outro turno trabalho com uma turma de 2º ano (crianças com 7anos) em período de alfabetização, já trabalho há muitos anos com alfabetização e muitas coisas estão internalizadas por isso, talvez, seja tão difícil a mudança. Tentei trabalhar de forma mais prazerosa e lúdica, mas ainda não consegui agir como fiz com a turma da tarde. Parece que há uma cobrança maior e uma necessidade de atividades tradicionais e nessas atividades nos preocupamos mais com o resultado, com o produto enquanto nas atividades lúdicas o mais importante é a ação, a experiência que está sendo vivida pela criança. Sinto que pode ser diferente, mas preciso mudar internamente e acreditar que, assim como na turma de 1º ano a aprendizagem ocorreu de forma natural, prazerosa, divertida pode acontecer também com a turma de 2º ano. Não é fácil, mas estou acreditando que é possível e para o próximo ano espero que, aos poucos, aconteçam mudanças em minha prática. Para isso é preciso uma fundamentação teórica que trará aquisição de novos conhecimentos e a partir daí criar uma necessidade (o lúdico) para impulsionar a ação.

De acordo com Leni Vieira Dornelles “Onde está o movimento da descoberta, do prazer, da alegria, da vida, das emoções e do encantamento que rodeiam a vida de muitas de nossas crianças? Muitas vezes damos lugar em nossas salas de aula apenas para o controle, a privação, a punição, a vigilância, o governo de si e do outro. Precisamos, em muitos casos, também resgatar o espaço do lúdico pelo lúdico, passear para curtir o que está ao nosso redor, assistir a um filme apenas por assistir, ouvir ou contar histórias ou teatros pelo mágico que eles carregam, curtir uma praça para poder rolar na grama, curtir o que é inerente a cada um desses espaços e não apenas para chegarmos na sala e termos que desenhar o que se viu ou ouviu, contar na hora da novidade o que as crianças mais gostaram no passeio, contar o que aconteceu no início, meio e fim da história, do teatro. Parece que tudo, na escola, está sendo excessivamente pedagogizado, perdendo-se a idéia de prazer, que está inerente a cada atividade da criança, o prazer do brincar e esquecemos que : olhar, curtir, tocar, experimentar faz parte do ser criança, faz parte da descoberta da infância e da construção de novos sujeitos-criança.”.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Síntese do filme Doze Homens e uma sentença

SÍNTESE

Esta síntese tem por objetivo demonstrar, de forma objetiva, a construção dos conceitos de EVIDÊNCIAS e ARGUMENTAÇÃO, desenvolvidos através do processo de debate sobre o filme Doze Homens e Uma Sentença, realizado no Fórum.

Em linhas gerais, após a sessão do julgamento, doze jurados se retiram para deliberarem sobre culpa ou inocência do réu, um rapaz de dezoito anos, criado pelo pai, em meio à pobreza e violência (DA SILVA FRAGA K. A.), com passagens pelo Juizado de Menores e pelo reformatório. Embora, não tenhamos acompanhado o julgamento em si, cada jurado trouxe ao grupo aquilo que considerava como prova irrefutável ou álibi (DA SILVA FRAGA K. A.).

Nesse processo, onze jurados, votaram por sua culpa, sem maiores questionamentos, sendo que o jurado número oito foi o único a questionar às evidências apontadas, pois as argumentações dos outros jurados, não eram consideradas plausíveis o suficiente, por ele, para condená-lo (MARCICO CHIAVARO L. A.), votando por inocente. O debate torna-se então, um exercício de argumentação onde alguns personagens possuíam maior domínio e compreensão dos processos de seu raciocínio, expressando-se de maneira clara e coerente numa seqüência lógica de idéias as provas que, a seu ver, davam-lhes convicção de terem assumido a postura correta em sua opinião entre culpado ou inocente; enquanto outros demonstravam não possuírem a articulação necessária para explicarem suas posturas (NOBLE TAVARES M. R.), na tentativa de convencerem este jurado de seu equívoco.

A dúvida foi crescendo e os conflitos e preconceitos de cada um, como jurados e pessoas, foram misturando-se (DA SILVA FRAGA K. A.), ao longo do filme, notamos que não havia evidências que apontassem a culpa, real do menino, deixando sempre uma margem de dúvida. Essa margem foi levando os personagens a formularem de maneira mais adequada suas, já não tão claras, certezas (NOBLE TAVARES M. R.). Conduzindo-os, aos poucos, a reverem suas posições e reverterem seu voto. Um dos jurados, o mais desequilibrado, que gritava, com uma certeza forte de que o rapaz era culpado, na verdade trazia um conflito pessoal, com seu filho, à discussão (DA SILVA FRAGA K. A.), sendo o último a concordar com a inocência do réu.

Em nossa construção sobre os conceitos de evidência e argumentação, buscamos, primeiramente, delimitar o campo conceitual, através dos verbetes:

EVIDÊCIA: Clareza, certeza.

ARGUMENTAÇÃO: Ato de argumentar; conjunto de argumentos; discussão; controvérsia.

ARGUMENTAR: Servir-se de argumento; discutir; raciocinar; rel. deduzir, concluir; tirar ilações: t. -rel. pregar, ensinar.

ARGUMENTO: Raciocínio pelo qual se tira uma conseqüência; indício; assunto; sumário; altercação. [1]

Dessa forma tiramos de nossa discussão, várias conclusões, a cerca de nós mesmas, do nosso exercício profissional e da relação com nosso aluno.

Muitos questionamentos vieram à tona, nesse processo, sendo discutidos por nós e relacionados com nossas experiências, evidenciando a atualidade do tema desenvolvido no filme; sua semelhança com situações presentes em nosso dia-a-dia, em relação ao fazer escolar:

A semelhança com um “Conselho de Classe”; os arquétipos representados pelos personagens; a facilidade e clareza com que algumas pessoas expressam seus pensamentos, enquanto outras sentem dificuldade em traduzi-los, de maneira lógica (NOBLE TAVARES M. R.).

A precipitação de algumas pessoas em emitirem um juízo de valor, sem uma reflexão prévia; evidências que em si podem ser consideradas, também, argumentações; os motivos que levam alguém a cometer um crime; a pobreza, as agressões sofridas no cotidiano são motivos que continuam ocorrendo na existência de muitos de nossos alunos; as relações familiares e pessoais que pesam em nossas decisões (MARCICO CHIAVARO L. A.).

As situações conflituosas que envolvem as relações humanas, seus processos psicológicos; os preconceitos; a tendência de algumas pessoas, em tomarem para si opiniões alheias, numa reação de credulidade, comodismo ou falta de consciência; a aproximação da situação representada no filme com a realidade de nossos alunos, da nossa sala de aula e da nossa vida; os papéis que assumimos em nosso cotidiano; a bagagem que carregamos e que colore nossas decisões (DA SILVA FRAGA K. A.).

Até que ponto nossa interpretação interfere sobre os fatos, a ponto de transformá-la em verdade; existe verdade absoluta, ou apenas verdades relativas; o que nos dá certezas e o que nos leva a ter uma dúvida razoável (DA SILVA PERES L. P.).

O que faz transformarmos nossas suposições em certezas; as lembranças e esquecimentos, no processo da memória que vivência traumas; a dificuldade que algumas pessoas possuem de enfrentar seus próprios fantasmas e a resistência em aceitar a opinião dos outros, ou de se colocar no lugar de outra pessoa; o poder que, muitas vezes, temos de decisão sobre a vida de outras pessoas e a responsabilidade que, nossas escolhas, implicam; (DOS PASSOS L. R.).

Os preconceitos que carregamos em relação à classe social, culturas, habilidades e estilos de vida; a falta de respeito e de responsabilidade, diante de outras manifestações de vida; a tomada de decisão baseada no pensamento da maioria; o quanto é difícil separarmos a emoção da razão; e que, podemos sim rever nossas posições, revertendo-as; a responsabilidade que temos em relação ao presente e futuro de nossos educandos (RAMOS PAIM L. M.).

A necessidade de se questionar os acontecimentos, explorar as possibilidades; a persistência em nossas convicções e valores; os pontos de interrogação que fazem com que nenhuma certeza seja eterna. (CASTRO K. W.).

Diante dos questionamentos surgidos no decorrer do debate, as evidências que encontramos no nosso dia-a-dia, fizeram-nos argumentar sobre nossas dificuldades, sobre os papéis que desempenhamos nesse exercício diário, e os julgamentos que emitimos a respeito de nossos alunos. Fez-nos ver, que muitas vezes somos preconceituosos como os onze jurados, ou assumimos a investigação dos fatos, como o jurado número oito, esgotando as possibilidades de certezas e plantando uma dúvida razoável, capaz de fazer com que olhemos nosso aluno de forma mais humana, compreendendo seus argumentos.

Muitas vezes, aquilo que julgamos evidências, não são fatos, são percepções e essas, não são tão claras assim, pois, baseiam-se em nossa subjetividade, na maneira como interpretamos o mundo a partir de nossa relação com ele.

Para finalizarmos, nas palavras da colega Karina, nosso debate foi capaz de trazer tudo isto para a nossa realidade de sala de aula, [...] o filme nos traz grandes reflexões. Por exemplo, quantas vezes julgamos nossos alunos, declarando-os culpados por serem rebeldes, não participar ativamente da aula, serem agressivos com outros colegas, não fazerem os temas e trabalhos solicitados, entre outras coisas. Será que ao invés de tirar nossas próprias conclusões não devemos primeiramente investigar os fatos, estarmos atentos aos detalhes, ou apenas ouvir as argumentações dos nossos alunos? Quantos profissionais da educação, nossos colegas, rotulam alunos como sendo “perdidos” ou “futuros marginais”, sem tentar entender as causas de seus comportamentos, ou sem até mesmo tentar orientá-los frente a seus conflitos e inquietações? (CASTRO K. W.)



[1] BUENO, Francisco da Silva. Dicionário Escolar da Língua Portuguesa – Ministério da Educação e Cultura FENAME – Fundação Nacional de Material Escolar. Ano 1976.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Atividades Musicais de minha cidade

A cidade de Gravataí está atualmente com dois grandes eventos musicais que são o 4º Aldeia da Música do Mercosul e o V Festival de Música do Vale do Gravataí - FestiVale.


O 4º Aldeia da Música do Mercosul é um festival de música gaúcha e latino-americana com a participação de compositores, autores, músicos e intérpretes. Este evento aconteceu nesse final de semana, dias 26, 27 e 28 de outubro.

O V FestiVale é um festival de composições inéditas, voltado a todos os gêneros e estilos musicais e tem como objetivo valorizar a produção musical da região, propiciando a divulgação do trabalho dos músicos residentes no Vale do Gravataí e região. Participam apenas músicas brasileiras, independentes de estilo ou gênero, com letras em português.

As composições deverão ser inéditas, letra e música, entenda-se por inéditas aquelas composições que não tenham sido gravadas em discos, CDs ou fitas, e/ou veiculadas em rádios, comerciais ou similares.

As 16 músicas selecionadas para a final farão parte do CD do V Festival de Música do Vale do Gravataí, que será gravado ao vivo pela Prefeitura Municipal, através da FUNDARC (Fundação Municipal de Arte Cultura).

Esse festival está com as inscrições abertas até 31 de outubro e a etapa final será no dia 02 de dezembro.

O Coral de Vozes da Aldeia é composto por um grupo de Terceira Idade, um grupo de 25 senhoras que possuem um fôlego invejável e fazem espetáculos maravilhosos.

Tem um ano de atividades e estão preparando-se para a gravação de um DVD ao vivo. Cantam em português, espanhol, italiano, francês, latim e algumas em alemão.

Cantam ritmos musicais como bolero, samba, tango, napolitano, valsa, marcha rancho, músicas tradicionalistas e até o hino de Gravataí. Tem acompanhamento do acordeonista Mário Machado de 68 anos e do violinista Osvaldo Jardim de 88 anos.

O regente do Coral é Eduardo Rocha, que afirma ser notória a mudança de comportamento dos integrantes. “Os familiares são muito gratos, pois comentam que alguns deles reclamavam muito de doenças ou ócio e hoje estão muito bem, são super ativos. Cultivam sonhos, são moleques, mas, ao mesmo tempo, muito comprometidos com aquilo que querem.”

Arte na Praça é um projeto incentivado pela Fundarc e acontece semanalmente em praças do município, aos finais de semana. O intuito das apresentações é levar cultura à população gravataiense, além de revelar bandas, cantores e artistas locais em geral.

Além disso, Gravataí possui dois CTGs: Aldeia dos Anjos e Laço da Amizade. São muito freqüentados e possuem grupos de dança, que fazem apresentações por todo o Estado.

Alguns grupos musicais da cidade são:

*Tapete Persa - Grupo de Rock

*Elit Samba - Grupo de Pagode

*Terra Batida - Grupo de Rock

*Planet Roots - Grupo de Reggae

*Patê de Gato - Grupo de Punk/ Hardcore

*M. EL.A.N.C.O.L.I.A 23- Grupo de Pop Rock.

*Bochincho - Grupo de música gaúcha (vanera)



Comentário que relaciona a atividade musical de minha cidade com a pesquisa na loja de CDs.

Acredito, através das pesquisas, que há uma relação entre a produção musical descrita na atividade 3 e o resultado da pesquisa da loja de CDs, pois o CD mais vendido na loja é Tchê Garotos(música gaúcha) e o grupo Bochincho também possui o mesmo estilo musical.

Através da pesquisa sobre as atividades musicais de Gravataí, observei também que está de acordo com a pesquisa feita na loja, o fato da cidade possuir estilos musicais diversificados.

Através do diálogo com meus filhos (de 15 e 18 anos) e seus amigos posso concluir que o centro da cidade prefere o pagode e o rock de pequenos grupos musicais, que fazem suas apresentações em festas da cidade e que estão fora da mídia e não possuem ainda CD gravado, mas trabalham para alcançar esse objetivo.

Já outra região da cidade prefere as músicas tradicionalistas e sertanejas e também há locais que tocam o Funk, o Reggae, o Hip- Hop e a música eletrônica.

O centro da cidade possui o Parcão, espaço aberto, onde acontecem apresentações de grupos musicais.

Sendo assim, posso concluir que Gravataí não possui um único estilo musical, mas estilos musicais diversificados.

Achei muito interessante esse trabalho, pois apesar de morar em Gravataí há 36 anos, não conhecia toda a riqueza musical de minha cidade, não sabia da existência de tantas bandas e tinha pouco conhecimento sobre projetos como o Coral Vozes da Aldeia, o FestiVale e o Aldeia da Música do Mercosul, que achei de grande importância para a valorização da arte em nossa cidade.