sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Vida adulta

É comum ouvirmos as pessoas dizerem " Isso é coisa de adolescente", "Você não é mais adolescente para fazer isso", Você já é adulto e ainda faz esse tipo de coisa". Afinal, será que só pelo fator biológico, pela idade, as pessoas tornam-se adultas de um dia para o outro? Acredito que ser adulto envolve também o fator emocional, ou seja, o adulto é mais equilibrado, pensa mais nas conseqüências de seus atos do que o jovem. Para os adolescentes, a rebeldia, a desobediência de regras é um desafio, diferente do adulto que sabe que mesmo não gostando ou não querendo, precisa cumprir certas regras e realizar certas tarefas.

A vida adulta tem uma carga de responsabilidades impostas pela sociedade, o que é seu maior desafio. O adulto precisa assumir suas próprias escolhas, atingir uma estabilidade financeira, assumir responsabilidades pelos seus atos e seus sentimentos.

Acredito que o adulto aprende quando há uma relação com suas experiências de vida, pois o adulto já viveu muitas coisas, passou por experiências diferentes e quando consegue relacionar ou utilizar isso na resolução de problemas a aprendizagem é mais significativa.

O professor precisa valorizar todas as respostas dos alunos, fazendo relações até chegar ao conceito completo e entender que cada pessoa tem seu próprio ritmo de aprendizagem, suas individualidades, estimulando, assim, a auto-estima e a autonomia do aluno.

A aprendizagem não deve ser vista apenas como um processo de transmissão de conteúdos, pois isso não faz sentido para o adulto, mas orientadas para a resolução de problemas para que possam relacionar com situações vivenciadas no dia-a-dia, refletir sobre isso e formar novos conceitos.

O grande desafio da vida adulta é equilibrar as responsabilidades com os sonhos

2 comentários:

Tutora Daisy disse...

Liege, gostei muito da sua última frase.
Lanço uma questão: o adulto é mais equilibrado? O que é ser equilibrado? Todos os adultos costumam pensar nas consequências e responsabilidades? Aqueles adultos que fogem dessa regra podem ser vistos ou considerados de que forma? É possível encontrarmos "adultos rebeldes"? Que implicações isso tem nas relações sociais?

Algumas provocações...
Abraço,
Daisy

Paulo disse...

Lígia, li toda a tua postagem atentamente e concordo 100% contigo, principalmente quando encerraste de forma magnífica com aquela última frase. Parabéns!