sábado, 12 de setembro de 2009

EJA

É muito interessante e necessário conhecer e aprender sobre a EJA, pois um dia, talvez, essa possa ser uma prática profissional da qual farei parte.
Nunca trabalhei com a EJA e pouco conheço sobre essa modalidade de ensino, mas tenho colegas que trabalham e quando conversamos sobre esse tema, dizem que é um trabalho muito prazeroso e gratificante, pois sentem que as pessoas estão lá por vontade própria e querem aprender com muita disposição, apesar do cansaço que muitas demonstram.
Normalmente quando pensamos em EJA fazemos a relação com a alfabetização de pessoas que não tiveram essa oportunidade na idade escolar por diversos motivos, mas lendo o Parecer 11/2000 e realizando estudos no trabalho em grupo sobre esse Parecer aprendi que não é apenas essa a função da EJA, ela tem objetivos muito além de apenas oferecer o domínio da escrita e da leitura, possui também a função reparadora, que se constitui na restauração do direito a uma escola de qualidade, o que significa ter acesso a um bem real, social e simbolicamente importante, contribuindo para a conquista da cidadania e a inserção no mundo do trabalho, através da aquisição das competências exigidas para isso. A função equalizadora que acolhe a trabalhadores e a tantos outros segmentos da sociedade possibilitando-lhes a reentrada no sistema educacional, no mundo do trabalho, na vida social e a função qualificadora que proporciona a qualificação de vida para todos, propiciando a atualização de conhecimentos por toda a vida.
Para cumprir essas funções é necessário que a EJA tenha um Projeto pedagógico próprio que leve em conta as necessidades, expectativas e experiências dos jovens e adultos, garantindo assim sua permanência na escola.

Um comentário:

Anice - Tutora PEAD disse...

Olá, Lígia! Que bom que consegues perceber a importância de conhecer melhor o EJA. Mesmo porque podes vir a trabalhar ou, no mínimo, podes orientar as pessoas que trabalham também, não é mesmo? Sempre importante contextualizar a realidade, entendê-la, porque só assim podemos ajudar verdadeiramente. Abraço, Anice.